A lei do desarmamento nos leva a refletir que toda vida valhe à pena, e que a morte, nunca será a solução. Atualmente no Brasil, o porte de armas é proibido, e ainda assim, o país se encontra entre os mais violentos do mundo. A arma proporciona ao ser humano a sensação de poder, o que pode ocasionar o seu uso na resolução de todo e qualquer conflito provocando assim, a morte de milhares de pessoas. Ademais, a destruição de entes queridos por meio de armas de fogo, desperta o sentimento de vingança gerando assim, mais violência.
No desenho "Super choque" o personagem Jimmy utiliza o revólver do pai com a intenção de ferir um grupo de garotos que o ridicularizavam na escola, o conflito acaba com o baleamento de uma pessoa inocente. Fora das telas, o Brasil vive uma realidade não distante desta ficção. Em 2019 houve um tiroteio em uma escola em Suzano onde adolescentes atiraram em muitos inocentes. A cerca desses fatos, percebe-se que armas de fogo não só multiplicam o número de vítimas, mas também, agrava a problemática.
Além disso, o sentimento de vingança que é despertado nos familiares contribui para o aumento do número de assassinatos. Juntamente à isso, a sensação de perda, sentida por parentes, e disparos realizados por portadores não treinados, favorecem o desenvolvimento de doenças psicológicas como a depressão. Assim, conclui-se que não é possível combater a violência com mais violência.
Diante dos fatos apresentados fica evidente a importâcia da lei desarmamentista no Brasil, visto que as armas não contribuem de forma positiva. A fim de reduzir tais situações é necessário investimento do governo em profissionais e delegacias dedicados na apreenção de portadores e armas não autorizados. Em seguida unir-se às mídias e escolas promovendo palestras e campanhas que deverão ser feitas com a presença de oficiais, para conscientizar jovens e crianças para que tragédias como a da ficção e a de Suzano, não se repitam.