Segundo a declaração universão dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas, todos os seres humanos tem o direito a educação. De fato, esse processo está contido, também, na constituição brasileira. Contudo, ao longo do tempo, a crescente desigualdade social e os baixos investimentos no ensino público, culminaram com as dificuldades dos estudantes do meio público no ensino superior. Desse modo, é importante o amplo debate acerca dessa problemática.
Primeiramente, é importante abordar os impactos da desigualdade social. Segundo o site de notícias CNN, o abismo entre pobres e ricos no Brasil cresceu em 2020 e atingiu o pior cenário em duas décadas. Com isso, com a crescente concentração de renda, muitos não terão acesso a serviços básicos de qualidade o que impactará em uma queda na qualidade de vida e restrição de oportunidade de crescimento social aos mais pobres. Assim, são necessárias políticas públicas para essa questão.
Além disso, é necessário, também, observar a baixa qualidade do ensino público. Segundo o site UOL, a educação infantil pública, em 2018, chegou apenas a 36% do público alvo, isso desmontra a baixa cobertura do ensino básico. Somado a isso, a deficiencia nos ensino fundamental e médio resultam em uma base educacional fraca e, com isso, os estudantes da rede pública apresentam muitas dificuldades em relação a rede particular. Logo, o abismo entre os estudantes se mantém.
Portanto, é nítido a desigualdade social e a deficiência do ensino no Brasil. Nesse contexto,o governo e iniciativa privada devem se unir para realizar investimentos no ensino básico público por meio de projetos de lei e reforma nas escolas, com o intuito de dar melhores condições de aprendizado para os alunos. Em suma, teremos um país melhor.