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Redação sobre As altas taxas de feminicídio no Brasil - 20220820359862

   No limiar do século XXI, o feminicídio se tornou um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o código penal brasileiro criminaliza o feminicídio e qualquer outro tipo de violência física contra a mulher. Por outro, apesar dos significativos avanços sociais a respeito da questão, milhares de mulheres continuam sendo vítimas de violência e assassinato todos os anos no país. Com isso, surge a problemática da persistência do feminicídio e da opressão contra a mulher na sociedade. Fato que se configura como um grave problema social.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, a política deve ser aplicada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a formação sociocultural da sociedade rompe com essa harmonia; uma vez que boa parte das mulheres que sofrem agressões diárias optam por não denunciar o agressor, quase sempre por medo de represália ou pela manutenção da aparência social. Desta forma, o amparo da lei se torna ineficiente diante da falta de denúncias ou da retirada delas antes da conclusão do inquérito.    Por conseguinte, cabe salientar que a violência contra a mulher negra, pobre e favelada é ainda maior do que para as demais. Segundo dados do GEVID (Grupo de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a Mulher), fatores como descendência, cor da pele e condição social aumentam em até 60% as chances de violência e homicídios. Sendo assim, além do reforço a medidas protetivas, faz-se necessário uma ampla mudança de mentalidade social; focando esforços na desconstrução de pensamentos machistas, etnocêntricos e racistas da sociedade.    Diante dos fatos supracitados, é mister que o Estado tome providências para reduzir os índices atuais. Para a conscientização da população a respeito da gravidade do problema, urge que o MDH (Ministério da família, mulher e direitos humanos) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias para a TV e redes sociais que incentivem a denúncia em qualquer caso de violência física ou verbal, exibindo depoimentos de mulheres que denunciaram, foram amparadas pela lei e hoje estão livres dos agressores. Ademais, a Escola deve incluir em toda sua grade curricular, aulas e palestras sobre a equidade dos gêneros, visando a desconstrução de pensamentos históricos misóginos e a formação de cidadãos conscientes e ativos em práticas de respeito e igualdade. Somente assim, promovendo a denúncia e a mudança de mentalidade social, construir-se-á um Brasil mais justo e abarcativo.
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Redação - 20211104629869

  A obra "O grito", do pintor norueguês Edvard Munch, retrata uma figura em um profundo momento de angústia, desespero e preocupação. De maneira análoga à obra expressionista, tal situação de desconforto também se faz presente no atual cenário brasileiro, visto que o tecido social sofre com altas taxas de feminicídio no país. A partir de uma análise desse impasse, percebe-se que ele está vinculado não só ao legado histórico como também à falha no sistema educacional.   Sob esse viés, é imperioso destacar a  herança deixada por nossos ancestrais como impulsionadora da problemática. Nessa perspectiva, segundo Francis Bacon, renomado filósofo inglês, o comportamento humano é contagioso, tornando-se enraizado à medida em que se reproduz. Nessa ótica, constata-se que a mentalidade arcaica de que a mulher é inferior ao homem e deve ser submetida a tratamentos agressivos se propagou entre as gerações, uma vez que em residências que há um histórico de feminicídio e agreções contra o público feminino há também crianças e adolescentes que, consequentemente, repetirão tal comportamento comun em sua casa, posto que a família é o principal meio formador de caráter das pessoas. Desse modo, o elevado número de assassinato de mulheres no país é consequência direta das raízes históricas implantadas na sociedade.   Outrossim, vale também ressaltar a falha no ambiente escolar e sua notável relação com as altas taxas de feminicídio. Diante desse cenário, Paulo Freire, importante educador brasileiro, defende uma educação crítica, que forme seres pensantes, com capacidade de reflexão, ou seja, verdadeiros cidadãos. Entretanto, grande parte das escolas hodiernas vão de encontro com a ideia exposta, haja vista que dão ênfase no ensinamento técnico-científico e negligenciam problemas sociais, como a violência contra o gênero feminino. Dessa forma, as crianças se desenvolverão com uma carência informacional e sem saber lidar com o revés, por isso, os menores ao se tornarem adultos e presenciarem agreções contra  mulheres se submeterão a tal prática, pois a sua mentalidade crítica não foi impulsionada pela escola.   Portanto, medidas são necessárias para mitigar as altas taxas de feminicídio no Brasil. Logo,  a mídia, grande difusora de informação e principal veículo formador de opinião, deve, com urgência, divulgar campanhas publicitárias, de caráter informativo e conscientizador, por meio de canais abertos de televisão, a fim de incentivar os familiares a prestar queixa da violência, antes de se consolidar feminicídio. Paralelamente, as escolas têm que desenvolver palestras educativas com o intuito de formar cidadãos cientes do problema e aptos a denunciarem. Assim, o sentimento de desconforto expresso por Edvard Munch em sua obra terá menor intensidade na Nação brasileira.

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Redação - 20211101467303

Na série "Bom dia, Verônica", da Netflix, é retratada a triste realidade do feminicídio brasileiro e como estes casos permanecem sem solução. Fora da ficção, as altas taxas de feminicídio no Brasil é uma problemática presente na atualidade. Isso ocorre não só pela ineficácia do Estado, mas também pela perpetuação do machismo no país. Em primeira análise, a insuficiência estatal, refletida na falha aplicação de leis e penas contra os responsáveis, é uma das causas do problema. Segundo Thomas Hobbes, filósofo contratualista, o Estado deve garantir as condições necessárias para o bem coletivo. Entretanto, o pensamento do autor choca-se com o cenário brasileiro atual, uma vez que mulheres são mortas por seus parceiros ou ex-parceiros, diariamente, e esses assassinatos continuam impunes, e com efeito muitas vítimas de relacionamentos abusivos, mesmo com o risco de feminicídio, continuam nessas relações com os agressores, já que estão desamparadas pelo Estado, o que  contribui para a ocorrência desses crimes. Dessa maneira, o Poder Judiciário deve aplicar, corretamente, as punições aos feminicidas e incentivar mulheres a denunciarem. Outrossim, a normalização da cultura machista enraizada na sociedade, contribui para a existência de questão. Conforme a filósofa francesa Simone de Beauvoir, o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles. Com base nisso, nota-se que a visão da autora faz-se presente atualmente, pois devido a banalização do machismo, no qual homens são superiores as mulheres, e estas são propriedades masculinas, o corpo social habitua-se a mortes e abusos sofridos pela população feminina, já que esses escândalos são recorrentes, o que, por conseguinte, resulta na naturalização de feminicídios e na permanência dessa violenta ação. Dessa forma, enquanto o machismo prevalecer, a população brasileira habituarar-se a todos os casos de mulheres que perderam suas vidas para o feminicídio. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para combater as altas taxas de feminicídio no Brasil. Logo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Poder Judiciário, deve executar a sanção de penas contra os feminicídios e buscar elucidar casos não solucionados, a fim de coibir a realização desses delitos, bem como erradicar a impunidade deles, gerando mais segurança e incentivo às mulheres para denunciarem e evitarem os crimes no país. Além disso, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, cujo o objetivo é assegurar a proteção de mulheres, deve através de propagandas de televisão em redes sociais, inclusive com auxílio de figuras públicas masculinas, veicular campanhas contra o machismo no Brasil, e como essa prática é fatal à vida de milhões de mulheres, com o intuito de desnaturalizar e erradicar o feminicídio oriundo da ação machista, isolando essa temática somente à ficção, como na série "Bom dia, Verônica".

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Redação - 20210623594376

Na comédia “Eu não sou um homem fácil”, da Netflix, o protagonista Demian tem sua vida invertida ao acordar em uma realidade paralela matriarcal. Na trama, os papéis são trocados e assim Demian passa a sofrer os constantes desafios vividos pelas mulheres do mundo real. Fora da ficção, é fato que a sociedade feminina atual também gostaria de inverter os papéis, isto é, para romper estereótipos e estigmas, os quais têm atuado como propulsores das altas taxas de feminicídio no Brasil. Diante disso, torna-se imperioso destacar o machismo estrutural e a cultura do silenciamento como principais causas do embate, o que demanda ação pontual. Nessa perspectiva, vale ressaltar que o coletivo tupiniquim é marcado pelo machismo, o qual vê o homem como superior às mulheres, o que, por vezes, se torna uma espécie de “justificativa” para a violência e homicídio praticados. Acerca disso, o portal de notícias G1 divulgou recentemente o caso de uma mulher que foi morta a tiros pelo ex-companheiro na porta de sua casa. No entanto, infelizmente, casos como o mencionado tornaram-se cotidianos na sociedade, em virtude da objetificação feminina - na qual os homens se vêem como “donos” dessas - e do machismo enraizado e perpetuado na nação. Como efeito, tal parcela é acometida de ameaças, perseguições e agressões, em razão do término ou da tentativa de rompimento, além do desenvolvimento de transtornos e doenças. Logo, tem-se a estagnação social e o sentimento de impunidade, já que no caso de existir medidas protetivas, há ainda a transgressão, gerando insegurança e medo.  Somado a isso, observa-se que a cultura do silenciamento entre as vítimas também é fator agravante da questão. Nesse contexto, faz-se medular o discurso da filósofa Hannah Arendt, a qual afirma que no cenário atual o mal se tornou banal entre os indivíduos. Sendo assim, tal banalidade junto ao silêncio feminino atuam como combustíveis para a persistência e expansão do feminicídio. Para mais, as mulheres se calam, sobretudo, devido ao medo ou pela manipulação executada pelo criminoso, o que não ocorre apenas em relacionamentos amorosos, mas nas relações sociais como um todo. Consequentemente, existe a permanência das vítimas nos relacionamentos  - sob condições de violência física e psicológica - e a normalização desses comportamentos. De modo sumário, é certo dizer que são necessárias medidas interventivas com relação às altas taxas de feminicídio no país. Para tanto, cabe ao Estado, em razão de seu poderio de influência nacional, realizar, por meio do Ministério da Educação (MEC), a inserção de pautas sociais de equidade de gênero no currículo escolar básico, com o objetivo de romper estereótipos e estigmas machistas perpetuados, o que minimizará, a longo prazo, as taxas de feminicídio. Ademais, caberá também ao governo utilizar os veículos midiáticos, por intermédio de propagandas publicitárias em plataformas de vasto acesso, visando quebrar o ciclo da cultura do silêncio, o que trará justiça às vítimas. Desse modo, não será necessária uma realidade paralela fictícia para que as mulheres sejam respeitadas e compreendidas. 

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Redação - 20210911586713

            No Brasil, no ano de 2010, aconteceu o desaparecimento da modelo Eliza Samudio, este episódio ficou conhecido nacionalmente, cujo namorado o goleiro do Flamengo Bruno era o principal acusado e que, supostamente, assassinou e escondeu o seu corpo, porém, esse fato ainda permanece em investigações. Diante disso, observa-se a ineficácia das legislações presente, contribuindo com as altas taxas de feminicídios. Isso, ocorre devido a uma inércia nas punições já existentes no brasil e a ideia culturalmente da sociedade patriarcal.                 Inicialmente, com a criação da Lei Maria da Penha, no ano de 2006, no qual estabelece que toda agressão tanto psicológica, verbal e física contra mulher é considerada crime, a partir do momento que a vítima oficializa um boletim de ocorrência. Entretanto, a mulher, muitas das vezes, retira a ocorrência, com a culpa de cometer uma prisão de seu companheiro. De acordo com o filósofo Jean-Jacques Rousseau, no seu contrato social, o Estado tem o dever de cumprir o acordo estabelecido entre Estado e a sociedade e garantir seu bem-estar e sua segurança.                Além disso, a sociedade brasileira carrega, culturalmente, a marca de sociedade patriarcal, pois coloca a figura do homem como mais importante e dominador. Essa ideia, resulta em mulheres como propriedade dos homens, sem direitos às escolhas e desejos. Nesse sentido, um exemplo é o caso Daniella Perez, atriz brasileira, que foi brutalmente assassinada pelo seu companheiro de trabalho, Guilherme de Pádua, no ano de 1992, eles trabalhavam em uma novela do ano corrente, o acusado, deixava transparecer para todos uma sensação de dominação em relação à vítima. Nesse contexto, pode-se citar o conceito de “violências simbólicas”, do sociólogo Pierre Bourdier, na qual a sociedade patriarcal exclui e, ao mesmo tempo, naturaliza situações distorcidas. Com isso, a objetivação da mulher se faz pertinente, induzindo a ser submissa ao homem.             Infere-se, portanto que medidas devem ser tomadas, para reduzir as altas taxas de feminicídios na sociedade brasileira. Dessa forma, o Ministério da Justiça, em parceria com o Ministério Público, deve promover uma severa punição ao indivíduo que cometer esse tipo de crime, por meio da prisão a partir do registro do boletim de ocorrência feita pela vítima. Desse modo, após o registro do delito, em casos de agressões, as mulheres serão encaminhadas para um serviço de assistência social, para ser ouvida e orientada por profissionais do serviço social e da psicologia. Assim como, em casos de assassinato, o acusado será preso sem fiança. Somente assim, as taxas de feminicídios irá baixar e as “Eliza Samudio” e “Daniella Perez” não ressurgirão.                    

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