Ansiedade: a doença dos millennials
“Nós, os millennials, pioneiros na revolução tecnológica que mudou tudo, criamos uma nova forma de nos relacionar, transformamos os hábitos de consumo e também nossa atitude em relação ao trabalho. Entre hashtags e retuítes, transferimos a insegurança e o narcisismo que dizem termos para o nosso ambiente profissional. Diferentemente das gerações anteriores, para as quais a experiência demonstrava capacidade, e o mais importante eram a hierarquia e os protocolos, agora muitos dos jovens entre 19 e 30 anos questionam as regras, empreendem e se sentem autênticos mártires do seu trabalho. Consideram-se indispensáveis, e 57% deles precisam que seus chefes e seus companheiros estejam conscientes do seu compromisso e esforço, a tal ponto que se sentem culpados por tirar férias. Estas são algumas das conclusões do estudo Os Mártires do Trabalho, publicado pela organização Project: Time Off, com a participação de quase 6.000 profissionais em tempo integral. […] Os nativos digitais queremos “gerar impacto” – nos sentirmos úteis, deixarmos um rastro, sermos imprescindíveis –, o wi-fi é a nossa fonte de vida, e hiperventilamos se a bateria das nossas telas cai a menos de 10% e ainda nos faltam horas para chegar em casa. Nossos interesses contrastam com os de nossos pais, membros da Geração X e do baby boom, quando as necessidades tinham mais a ver com subsistir, tentar viver melhor ou simplesmente ter vida pessoal. ‘Tivemos tudo, e tivemos mais fácil, não precisamos nos preocupar em sobreviver, e isso nos deixa muitíssimo tempo para pensar e nos afogar em uma ansiedade vital que não sabemos administrar’, diz Laura Ponsa.”
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/05/economia/1491401697_499027.html
Exemplo
Atualmente nos deparamos com um novo mundo, este que é completamente diferente do que foi visto pela geração anterior, nossas formas de se comunicar e relacionar mudaram bruscamente, podemos observar isso nas série “13 porquês” que nos mostra claramente os problemas que muitas vezes essa nova geração denominada de “millennials” enfrentam e as doenças mentais que os acompanham junto com essa mudança.
As duas gerações anteriores se preocupavam mais em subsistir, já essa geração pensa em como provar que é útil, em como deixar um rastro, ela tem uma grande preocupação em ser reconhecido por aqueles que estão ao se redor, muitas vezes buscam isso acima de sua saúde mental e se sentem culpados se não conseguem alcançar isso, e como consequência dessas atitudes observamos um número alarmante de pessoas com ansiedade, estresse e outros problemas psicológicos.
E o fato de que a geração anterior não conseguir compreender as preocupações e os problemas que eles enfrentam, e muitas vezes até ridicularizando as angústias dos “millennials” faz com que os problemas mentais piorem.
Portanto é indispensável que o Governo promova a interação dos psicólogos com a comunidade por meio de palestras feitas em instituições educacionais, e também com a contratação de mais psicólogos para a atenderam a sociedade nos postos de saúde, objetivando assim melhorar a qualidade da saúde mental destes.