A Declaração Universal Dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. Entretanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão do aborto no Brasil. Nessa conjuntura, percebe-se a configuração de um grande problema de contornos específicos, em virtude da falta de conhecimento e do silenciamento social da temática. Precipuamente, é preciso atentar para a falta de conhecimento presente nessa questão. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que o limite do campo de visão de uma pessoa determina o entendimento à respeito do mundo. Tendo isso em vista que, justifica-se outra causa do entrave se as pessoas que não têm acesso à informação séria sobre à questão do aborto no Brasil, a visão será limitada, o que dificulta a erradicação do óbice. Ademais, outro fator responsável pela permanência da problemática é o silenciamento social no Brasil. Nessa perspectiva, segundo o filósofo Foucault, na sociedade pós-moderna, alguns temas são silenciados, para que as estruturas de poder sejam mantidas. Sobre esse viés, evidencia-se uma lacuna, no que se refere ao debate em torno da questão do aborto no Brasil. Nessa lógica, sem diálogo relevante e massivo sobre esse desafio sua resolução é impedida. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Como solução, é imperativo que as escolas, em parceria com empresas privadas, incentivem rodas de leitura, que abordem a questão do aborto no Brasil. Dessa forma, tais empresas podem fornecer os livros e os próprios professores podem realizar o processo mediador elaborando, posteriormente, exposições e mostras culturais, que divulguem à comunidade e o trabalho realizado. Somente assim, haverá maior debate, acerca da questão do aborto no Brasil.