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  3. A objetificação dos corpos negros

A objetificação dos corpos negros

O racismo estrutural é responsável por perpetuar muitas violências, uma delas é a objetificação dos corpos negros em nossa sociedade. O problema não é recente, muito pelo contrário: persiste no imaginário e nas práticas sociais desde o período escravocrata.

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A objetificação dos corpos negros”.

TEXTO 1

“O nosso corpo é o tempo todo objetificado”, diz doutoranda

“Acho que toda mulher negra já escutou essa abordagem de um homem: ‘meu desejo é ficar com uma mulher negra’.  O nosso corpo é o tempo todo objetificado. É vivência real. Nós não somos apenas uma mulher. Eu sou uma mulher negra andando na rua”, enfatiza a doutoranda em Educação pela Universidade Tiradentes, Jady Rosa dos Santos.

A pesquisadora Jady Rosa sentiu na pele, várias vezes, o que a maioria das mulheres negras passam: a hipersexualização dos seus corpos. Dentro do contexto do racismo estrutural do Brasil, a hipersexulização dos corpos negros banaliza o homem negro e a mulher negra, objetificando-os e reduzindo-os à imagem de sexo fácil, de corpos volumosos e cheios de curvas. A temática pode estar em voga atualmente, mas a objetificação dos corpos negros não é algo atual. 

O professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do curso de História da Universidade Tiradentes e coordenador do Núcleo Diadorim de Estudos de Gênero da Unit, Gregory Balthazar, sublinha que a objetificação do corpo negro remete à um legado histórico da escravidão no país. “Quando o corpo negro chega no Brasil ele é trazido como um objeto, a ser coisa de alguém. É desumanizado. As mulheres negras, para além do trabalho escravizado, tinham outra questão que era a violência sexual, como aponta autoras como Lélia Gonzalez e Angela Davis. Quando a gente fala da objetificação, a gente fala da animalização do corpo negro. Ainda hoje, quando a gente fala de objetificação, ela está muito atrelada com a questão da animalidade ainda”, destaca o professor Gregory Balthazar.

Desde o período escravocrata do Brasil, foram atribuídos aos corpos negros características de erotização exacerbadas, como se os homens negros e mulheres negras fossem animais sexuais, sem sentimentos e sem afeto. ‘Negro da cor do pecado’, ‘mulata globeleza’ são alguns dos estigmas que insistem em ser reforçados, na atualidade, por muita gente para se referir a pessoas negras. 

O professor Gregory ressalta que sentir a atração, o desejo pela pessoa negra, é natural. O problema é quando há a banalização do corpo. “Não é que a gente está dizendo que não é pra ter desejo pelo corpo negro. Não é que o desejo não exista. Muito pelo contrário, não é isso. Mas, é aprisionar o corpo negro nesse lugar do animal. É o discurso que aprisiona o negro na visão animalizadora e o distitui de sua humanidade”, expressa. 

Quando se trata da mulher, uma dupla imagem é comumente associada: a mulata e a doméstica. Na imagem da mulata, está presente o estereótipo da mulher negra do carnaval, com o corpo cheio de curvas e permeado de fetiche. Já a imagem da empregada, é a que tira o protagonismo da mulher negra e a coloca no lugar de servidão, sem afeto e com desumanização. 

Fonte: https://portal.unit.br/blog/noticias/o-nosso-corpo-e-o-tempo-todo-objetificado-diz-doutoranda/

TEXTO 2

Infância: precisamos falar sobre a objetificação dos corpos de meninas negras

De acordo com a plataforma “Violência contra a mulher em dados”, entre 2011 e 2017, mais de 45% dos casos de abusos sexual registrados no Brasil foram de meninas negras de 0 até 9 anos. No mesmo período, quando analisamos os números referentes às meninas brancas, este percentual cai mais de 7%. O racismo estrutural e a vulnerabilidade social e econômica ajudam a explicar esses dados, mas é preciso discutir também a hipersexualização dos corpos de mulheres negras, inclusive na infância.

Deise Benedito, especialista em Relações Étnico-raciais e mestre em Direito e Criminologia pela Universidade de Brasília (UnB), afirma que o racismo sofrido pela população negra contribui para a objetificação e o aumento da vulnerabilidade desses corpos até os dias de hoje.

— Esse processo é influenciado pelo racismo, a discriminação e pela permanente “coisificação” de meninas negras consideradas como mais fáceis, maliciosas e transgressoras, além de serem expostas de forma errônea como pervertidas — analisa a especialista.

Uma pesquisa sobre a percepção do corpo de crianças negras publicada pela Universidade Georgetown, nos EUA, mostra que garotas de pele mais escura são consideradas menos inocentes, mais maduras, mais sabidas sobre sexo e mais autossuficientes do que crianças brancas.

Deise explica que esse processo de “adultização”, sofrido principalmente por meninas negras, afeta a construção do imaginário infantil da criança.

— O corpo da menina branca é protegido pela inocência enquanto o da negra é considerado sujo. O processo do racismo estrutural na sociedade brasileira rouba cruelmente a essência das meninas negras, e a “adultização” contribui para transgredir a infância, os sonhos e as fantasias infantis — afirma.

Fonte: https://www.geledes.org.br/infancia-precisamos-falar-sobre-a-objetificacao-dos-corpos-de-meninas-negras/

TEXTO 3 

Muito além do “negão de tirar o chapéu”

“Aos 16 anos, uma amiga disse que eu tinha cara de quem fazia sexo bem. A julgar pelas opiniões que ela já tinha emitido em outros momentos, aquele bom sexo era um sexo violento”, relata Caio César, morador do Rio de Janeiro. “É importante frisar que a amiga em questão nunca havia se relacionado comigo. Sua opinião foi baseada em estereótipos sexuais ligados a corpos negros”, complementa. 

No artigo “Na cama com o super negão: masculinidades, estéticas, mitos e estereótipos sexuais do homem negro”, do historiador Daniel dos Santos, é abordada a relação entre a objetificação do corpo negro e o passado escravocrata do país. O negro escravizado era avaliado “a partir de seus dotes físicos e sua robustez anatômica”, que seriam seriam úteis nos serviços agrícolas e de mineração. Ainda que seja difícil encontrar documentos oficiais, há histórias de homens que tinham como função gerar filhos com escravas. Eram conhecidos como reprodutores, escolhidos pelo porte físico.

“O homem negro quando reduzido a um pênis é objeto de uma reificação grosseira, de um ato de desumanização. E quando ele acolhe essa objetificação caminha para uma solidão inevitável, porque, em algum momento, não será mais objeto de interesse do outro”, pontua Alessandro de Oliveira Campos.

Fonte: https://revistatrip.uol.com.br/trip/masculinidade-negra-ser-homem-negro-no-brasil-e-conviver-com-uma-serie-de-estereotipos-que-envolvem-genero-raca-e-classe-social

Agora que você leu os textos motivadores, confira a lista de repertórios sobre o tema “A objetificação dos corpos negros”.

Redação - 20220615888310

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Redação - 20220404798913

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Redação - 20220402797758

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