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Temas de redação Enem

O problema do alcoolismo na sociedade brasileira

Redação - 20220201716077

O filme, "À procura de Mr. Goodbar", a personagem principal, Theresa, uma professora de crianças surdas, após um caso de amor mal sucedido, ela começa a passar noites em bares da cidade. Inicialmente ela procura por sexo, mas acaba se envolvendo com drogas passando por situações perigosas e degradantes. Tal obra fictícia, mostra-se próxima da realidade contemporânea no tocante ao alcoolismo na sociedade brasileira problema ainda a ser combatido. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da dependência alcoólica, mas também da cultura brasileira em impor que para se divertir tem que consumir altos níveis de bebidas alcoólicas. Desse modo, torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reverter esse quadro. Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar a carência de informações para a população sobre os malefícios do alcoolismo que deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do ator Mel Gibson, "tenho lutado contra o alcoolismo por toda idade adulta e lamento profundamente este deslize". Portanto, é notório a afirmação dessa escrita no cenário hodierno brasileiro, visto que devido à falta de informações sobre os malefícios da dependência alcoólica, como consequência, a gastrite, hepatite alcoólica, pancreatite, entre outros. Destarte, fica evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica. Além disso, a cultura brasileira apresenta-se como outro desafio dessa problemática. De acordo com o filósofo, Friedrich Nietzsche, "quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você". Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que o consumo de bebida alcoólica influenciado pela sociedade, o que, consequentemente, ocorre a dependência do álcool no organismo. Logo tudo isso retarda o combate ao alcoolismo, já que o Brasil é um dos países mais consumidores desse tipo de bebida contribui para a perpetuação desse quadro deletério. Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição do consumo de bebidas alcoólicas no Brasil. Assim, cabe ao Congresso Nacional, mediante o aumento percentual de investimento, o qual será proporcionado por um acréscimo de uma norma de Lei de Diretrizes Orçamentárias, ampliar a conscientização da população, por meio de palestras ministradas por psicólogos e pessoas que conseguiram se libertar desse vício, com o objetivo de melhorar o potencial da sociedade de discernir o consumo de álcool em suas vidas. Dessa forma, poder-se-á libertar a federação de problemas relacionados ao etilismo, como na citação inicial.

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Redação - 20220113693315

Na série norte-americana Greys Anatomy, é retratado na narrativa do médico Richard Webber, os problemas e desafios que o vício em álcool acarretou em sua vida e sua jornada de luta contra esse quadro de carência. Embora a doença de Richard seja representada na ficção, fora dela, o problema do alcoolismo na sociedade brasileira é um cenário frequente entre muitas gerações, sendo causada pela influência do meio e agravada pela legislação ineficiente. Em primeiro lugar, é relevante destacar como a carência em álcool é uma conduta estimulada pelo meio que o indivíduo vive. De acordo com o conceito de Fato social do sociólogo Durkheim, existe na sociedade a influência de práticas e normas culturais que são compartilhadas pelo meio social. Ao traçar um paralelo com a temática, é perceptível a análise de que o consumo de álcool periodicamente é um costume enraizado na herança cultural brasileira e se passa de gerações a gerações. Além disso, esse traço social é refletido e favorecido pela mídia, como por exemplo as propagandas comercias que constantemente exibem narrativas positivas do consumo alcoólico. Portanto, é notório como bebidas alcoólicas são normalizadas na rotina do cidadão brasileiro, podendo se tornar um vício sendo consumidas em excesso. Ademais, vale ressaltar como essa pratica cultural não é devidamente controlada pelo legislativo, já que muitos jovens conseguem comprar álcool nos estabelecimentos mesmo sendo menores de idade, e podendo se tornar consumidores precoces, por conseguinte, como também, leis de trânsitos, referentes á embriaguez, são frequentemente desrespeitadas, dado a um controle falho. No livro Cidadão de Papel, é retratado como a legislação brasileira é ineficaz e não se concretiza na pratica. Ao analisar a atual conjuntura do país, é revelado a aproximação da temática da obra com a realidade nacional. Assim sendo, a influência do meio e a lacuna legislativa continuam a perpetuar o problema do alcoolismo na sociedade brasileira. Em virtudes dos fatos mencionados, medidas são necessárias para minimizar tal temática. Logo, é dever do Estado ampliar as restrições às publicidades e promover uma fiscalização adequada de bebidas alcoólicas, como restringir o horário de comerciais e promover a aplicação de multas, a partir da criação de leis mais rígidas e eficientes, a fim de diminuir o consumo inadequado e excessivo de álcool. Assim, a sociedade brasileira tem chances de se afastar de narrativas como a de Greys Anatomy.

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Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil

Redação - 20211118628080

   A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5º, à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática, quando se observa os desafios de inclusão social no âmbito escolar, dificultando, dessa forma, a universalização desse direito tão importante. Nesse sentido, percebe-se um grave erro de contornos específicos que emerge, devido à negligência governamental e à influência midiática.   Desse modo, em primeira análise, a omissão governamental é um desafio presente no problema. A obra "o cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, aborda a ideia de que as normas presentes nos documentos nacionais nem sempre são cumpridas. Sob esse mesmo ponto de vista, deve-se enfatizar a ausência na fiscalização das leis vigentes, que asseguram a inclusão e o bem-estar do aluno, com o propósito de oferecer um ensino mais igualitário, tanto em escolas particulares quanto em públicas. Assim, é preciso que a igualdade seja vista como algo vital.    Em paralelo, a influência midiática é um entrave no que tange ao problema. Para a cartunista brasileira, Marta Medeiros, o homem só silencia aquilo que não quer que venha a tona. Por analogia, é de suma importância o uso de grandes perfis do Instagram, para propagar a conscientização acerca da inclusão escolar, com o intuito de ajudar certas pessoas que estão passando por esse mesmo obstáculo e para evoluir a mentalidade social. Assim, é preciso suscitar a empatia nos meios de comunicação também.    Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. É imprescindível que o Ministério da Educação, incumbido de garantir o progresso do ensino brasileiro, precisa promover a educação inclusiva para alunos deficientes, por intermédio de professores capacitados, de modo a promover um ensino inclusivo e de qualidade para todos. Além disso, a mídia de massa deve criar um programa, através de entrevistas com especialistas no assunto, com a finalidade de atualizar a mentalidade social sobre a introdução de indivíduos com deficiência nas escolas. Assim, se tornará possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.    

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Redação - 20211007582860

 A Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988, destaca-se no cenário mundial por garantir diversos direitos fundamentais, a exemplo da educação. A despeito disso, três décadas após sua vigência, ainda causa preocupação na contemporaneidade a discussão acerca dos desafios de um sistema educacional inclusivo. Desse modo, por causa da negligência estatal, além da exclusão social, o problema perdura na sociedade brasileira.  Nesse sentido, vale destacar que a falta de atendimentos especializados em escolas regulares deriva, ainda, da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à falta de mecanismos que ofereçam opções de conjuntos educativos para os alunos que demandam tratamentos especiais. Sob esse viés, o filósofo iluminista John Locke desenvolveu o conceito de Contrato Social, o qual afirmava a responsabilidade do Estado para garantir aos indivíduos o que é necessário para viver socialmente. Todavia, o poder público se abstrai diante de um assunto tão relevante, já que há poucas políticas públicas que garantem a inserção de indivíduos com qualquer tipo de incapacidade nos espaços educacionais, o que, consequentemente, prejudica sua vivência na coletividade. Dessa maneira, o ambiente permanece desamparado e prejudicado por tais atuações, indo contra os ideais da Constituição.  Ademais, vale salientar que, devido ao comportamento individualista da sociedade, a parcela cívica com deficiência tem sua participação inferiorizada, o que caracteriza uma exclusão social destes. Tendo isso em vista, a insuficiência no acolhimento desses cidadãos é preocupante, uma vez que acometido possa prejudicar suas relações interpessoais. Sob essa ótica, no filme "O Extraordinário" é retratado um garoto que nasceu com uma deformidade facial, o qual implicou no seu convívio em uma escola regular, por causa do preconceito e desconfiança. Nessa perspectiva, evidencia-se que o afastamento começa com a formação de um consenso coletivo de inferiorização, o que impede que o tratamento seja equitativo e inclusivo. Mostra-se, assim, a necessidade de medidas para resolver esse empecilho.  Portanto, vistos os desafios que contribuem para a falta de inclusão social, é mister uma atuação governamental para combatê-los. Diante disso, o MEC, principal órgão responsável por todo o sistema educacional brasileiro, deve contratar, através de verbas públicas, profissionais especialistas que lidem com as necessidades especiais dos alunos que precisam, de modo a reverter o conceito de desprezo presente nos ambientes educacionais e haja uma reeducação do pensamento social a respeito do tema. Assim, os brasileiros poderão ver os direitos garantidos na Constituição de 1988 como uma realidade próxima.

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Redação - 20200810491117

A Educação Inclusiva é um processo necessário e fundamental que não pode mais ser ignorado no Brasil. De acordo com o artigo 205 da Constituição federal de 1988, a educação é um direito de todos e é dever do Estado oferecer o atendimento educacional especializado (AEE), preferencialmente na rede regular de ensino. Entretanto, existem necessidades que interferem no processo dessa implementação e que exigem uma atitude educativa específica da escola.  Em primeira análise, para alcançar a educação inclusiva é fundamental estabelecer uma relação entre os profissionais de formação em educação especial e os profissionais regulares que devem atuar em conjunto para que a interação seja eficiente. Seguidamente, tal relação também deve ser estabelecida entre os profissionais da saúde e da educação para aprimorar os conhecimentos dos professores instruindo-os e tornando-os preparados para lidar com deficientes físicos. A inclusão deve garantir que os jovens tenham acesso à aprendizagem e essa implementação necessita de educadores preparados para atender às necessidades do ensino inclusivo.  Além disso, debates e conversas em salas de aulas sobre o convívio com pessoas deficientes devem ser naturais, afirmando sempre que indivíduos portadores de deficiências são iguais a todos os outros, promovendo, assim, o respeito e a empatia entre os alunos. O convívio com a diversidade pode desenvolver a socialização e a ajuda em alunos sem deficiência. Segundo Sir Arthur Lewis, “Educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido”. Logo, a inclusão na educação brasileira é benéfica para todos os envolvidos, os estudantes incluídos têm acesso à educação e os outros aprendem a conviver com as diferenças desenvolvendo habilidades sociais e emocionais. Desse modo, o Ministério da Educação deverá criar, mediante verbas governamentais, projetos de melhor inclusão, como eventos e campanhas nas escolas e especialização dos professores para aprofundar o relacionamento de professor e aluno. Com tais realizações, os desafios da educação inclusiva no Brasil poderão ser uma mazela passada na história brasileira.    

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Redação - 20220118698986

De acordo com os iluministas Diderot e D'alembert, autores da "Enciclopédia", a democratização da educação é fundamental no combate à alienação dos cidadãos, garantindo aos mesmos sua efetiva liberdade. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que os autores pregam, uma vez que o acesso à educação inclusiva no Brasil apresenta barreiras, as quais comprometem a qualidade do ensino ofertado. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal no que tange ao déficit de investimentos voltados para este cenário, quanto da prevalência das mazelas sociais de preconceito e discriminação com os portadores de alguma incapacidade. Dessa forma, cabe a análise de tais aspectos, a fim do pleno alcance educacional na sociedade brasileira. Inicialmente, é mister pontuar que a deficiência no acesso à educação inclusiva no Brasil deriva da omissão governamental no que diz respeito ao direcionamento de recursos, bem como o fomento de programas educacionais que contemplem as singularidades da comunidade portadora de necessidades especiais. Para Thomas Hobbes, é dever do Estado a garantia da harmonia e do bem estar social em todas as esferas, entretanto isso não vem ocorrendo no Brasil e as principais consequências de tal negligência são os baixos índices educacionais, o aumento na taxa de analfabetismo nacional e a implicação direta no índice de desenvolvimento humano (IDH) do país. Ademais, é imperativo ressaltar a contribuição social, por meio do preconceito e discriminação para com a comunidade portadora de alguma limitação, como promotora do problema. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU, é direito de todos os indivíduos a garantia da educação e segurança, porém, as práticas discriminatórias enraizadas socialmente intimidam os estudantes marginalizados e comprometem o previsto em tal documento. Com isso, é perceptível e esperado o aumento da evasão escolar em todos os níveis de ensino como consequência do impacto social de tais mazelas, contribuindo para a perpetuação deste quadro deletério. Assim, medidas exequíveis se fazem necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Com o intuito de mitigar a exclusão educacional, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio dos governos estaduais, será revertido na inserção de mecanismos de inclusão social nas escolas por meio tanto da capacitação de profissionais para a lida com o público supracitado, quanto da aquisição de equipamentos necessários para as diversas demandas especiais. Com isso, espera-se promover o acesso à educação de forma igualitária, incluindo toda a diversidade existente e minimizando as diferenças de acesso ao ensino, contribuindo ainda para a atenuação do preconceito instaurado e caminhando para a democratização proposta por Diderot e D'alembert.

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A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil

Redação - 20211027630715

    Diversos entraves foram encontrados na tentativa de desenvolvimento da nação.Inevitavelmente, dentre eles destaca-se, devido a sua recorrência na conjuntura hodierna, ainfluência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil. Assim, aperpetuação desse panorama contraproducente ocorre seja pela compactuação dasociedade, seja pela falta de debate.    Inicialmente, vale ressaltar que a mentalidade social apresenta inerentemente ligada àproblemática. Nessa senda, para Durkheim, o fato social é a maneira coletiva depensar.Sob essa ótica, é possível observar que a falta de moderação dos pais em relaçãoao tempo de uso das plataformas midiáticas por seu filhos, é fortemente influenciada pelopensamento coletivo, uma vez que, a sociedade não delimita o tempo adequado para autilização da tecnologia pelas crianças, a tendência é adotar esse comportamento também,o que torna sua solução ainda mais complexa.    Outrossim, é incontrovertível que a escassez de discussão corrobora com a consolidaçãodesse cenário negativo.Nesse viés, Habermas defende que a linguagem é uma verdadeiraforma de ação.Desse modo, para que o uso nocivo das novas tecnologias nodesenvolvimento social infantil seja resolvido, faz-se necessário debater.No entanto,percebe-se uma lacuna de ações e debates acerca das horas em excesso e também doque pode ser visto quanto ao uso de plataformas midiáticas pelas crianças. Assim, trazer àpauta esse tema e debatê-lo amplamente aumentará as chances de atuação nele.   Enfim, é mister a elucidação de caminhos para solucionar a condição supracitada.Como solução, é preciso que as escolas, em parceria com empresas privadas, incentivemrodas de leitura e discussão em ambiente escolar, a partir de obras e artigos sobre ainfluência da tecnologia no desenvolvimento infantil. Tais empresas podem fornecer os livrose os próprios professores realizarão o processo mediador elaborando, posteriormente,exposições e amostras culturais que divulguem à comunidade o trabalho realizado. Dessaforma, o Brasil poderá se desprender desses entraves e progredir em direção a um futuromais justo.

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Redação - 20211009600773

A globalização permitiu maior ampliação das telecomunicações e possibilitou o aprimoramento da população da era moderna. Dessa maneira, também impactou no desenvolvimento infantil, através das novas plataformas midiáticas. Logo, é imprescindível um olhar mais crítico de questionamentos sobre os benefícios e malefícios desse ramo digital. Em primeira instância, vale ressaltar a importância do uso consciente dos eletroeletrônicos. Segundo Louis Althusser, o sistema midiático tem grande relevância na formação de ideologias e valores morais. Seguindo essa analogia, as crianças podem ser facilmentes influenciadas em seu comportamento social, devido à constância ao acesso a jogos, propagandas, vídeos e aplicativos, os quais podem tornar-se um aliado e agregar aos conhecimentos, ou um vilão e gerar dependência à internet. Assim, os responsáveis devem sempre estar atentos a utilização moderada dos aparelhos e não permitir inadequações à faixa etária indicada por cada um deles. Em segundo plano, nota-se o papel da escola no desenvolvimento infantil. Esta, por sua função, consiste em instruir os pontos positivos e negativos aos pequenos cidadãos sobre como usufruir corretamente das novas plataformas, de maneira a levá-los ao aprender com a tecnogia e não obter desfalque do verdadeiro objetivo com pequenas distrações. Isso seria efetivado com jogos virtuais educativos de todas as matérias e a substituição do sedentarismo (gerado pelo excesso de uso dos aparelhos) por práticas esportivas. Portanto, cabe ao Ministério da Educação reformular o sistema educacional de base pautado em uma nova concepção de ensino. Essa ação seria realizada, a partir de atividades extracurriculares sobre "a influência das plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil", visando o domínio que a globalização tem no mundo contemporâneo. Ademais, os país/responsáveis têm a incumbência de limitar o uso à internet. Essas propostas têm por finalidade o alargamento da consciência e mentalidade da população, com o intuito de transformar e melhorar as futuras gerações.  

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Redação - 20210727595949

Lawrence Kohlberg, psicólogo, coadjuvou para elucubrações, relativamente às obras da teoria piagetiana — “A concepção infantil do mundo” —, cuja hegemônica idiossincrasia harmoniza-se em mecanismos pedagógicos para edificar a personalizada do indivíduo. Partindo da premissa filosófica, a moralidade é equânime às ações educacionais. Ao abrigo disso, é precípuo aquilatar acerca da atuação das plataformas digitais no desenvolvimento infantil. Com o cenário pandêmico da COVID-19, no que tange à conjunção infantil, a mediação tecnológica estabeleceu a continuidade da educação, fortificando a relevância informacional. Indubitavelmente, com o escopo de dissuadir esse mérito, é imprescindível mitigar acerca da conjuntura. É impetuoso postular, primordialmente, que o aparato tecnológico é substancial, no que concerne ao ordenamento de políticas articuladas ao desenvolvimento infantil. Em concordância ao professor Lev Vygotsky, na obra, “Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico”, a interação social e o instrumento linguístico são decisivos para o desenvolvimento infantil. Ante a esse âmago, à guisa do pensamento filosófico Montessoriano, a criança deve ser estimulada para desenvolver suas potencialidades, com responsabilidade. Partindo da premissa hodierna, o emprego de instrumentos tecnológicos, nos parâmetros educacionais são alucinantes para a equidade do desenvolvimento infantil. Sob esse âmbito, deve-se ratificar ferramentas educacionais para a utilização das plataformas digitais, de modo a propiciar o aproveitamento instrutivo (educacional). Para tal fim, é imprescindível a democratização do acesso às tecnologias de informação. Asseguradamente, as plataformas digitais estão irremediavelmente atreladas ao desenvolvimento infantil. À sombra disso, o cosmólogo Carl Sagan, na obra cinematográfica, “Cosmos”, incentivou a utilização das plataformas digitais para a compreensão de conceitos complexos para o público não acadêmico. Com o objetivo de incentivar esse cenário, a superintendência governamental, juridicamente diligente à universalização da educação brasileira deve consolidar o acesso às tecnologias de informação, majoritariamente, no que diz respeito aos discentes das instituições de ensino público. Ao longo dos axiomas supracitados, dá-se ênfase, à conjunção benéfica das plataformas digitais para o desenvolvimento infantil. Dessa forma, torna-se basilar a indispensabilidade de impulsionar esse quadro. Para mais, é de benemérito acentuar, em segunda esfera, equitativamente, a essencialidade educacional, nos paradigmas comportamentais dos cidadãos, como medida para fortificar o desenvolvimento infantil. Segundo a percepção de Paulo Freire, filósofo e educador, na obra literária, “Pedagogia do Oprimido”, relativamente, há a consciência do sujeito para extinguir desigualdade, por razão de que, o homem é um ser sociável. À luz dessa interpretação, conforme Arthur Schopenhauer, os indivíduos obtêm seu aspecto ótico, fundamentado nas fronteiras do mundo. Por esse ângulo, anteriormente à pandemia do (COVID-19), a conjuntura educacional brasileira era análoga à metáfora, “Mito da Caverna”, de Platão, porquanto, desconsiderava a difusão de instâncias deliberativas, seja pelo desamparo ao desenvolvimento infantil com tecnologias de informação, seja pelo incentivo a metodologias tradicionais, por conseguinte, representam obstáculos ao desenvolvimento equânime ao contexto informacional. Quando a isso, destaca-se a primordialidade de políticas educacionais voltadas à questão do incentivo ao desenvolvimento infantil com a utilização de plataformas digitais. Diante dos fatos apresentados, é profícuo que, o acesso às plataformas digitais tornou-se indispensável, de maneira que há substancialidade de uma reestruturação pedagógica. É incontestável, portanto, que as plataformas digitais obtêm influência positiva para o desenvolvimento infantil. Logo, cabe aos Estados com o Ministério da Justiça ― órgão responsável pela garantia dos direitos constitucionais e pela imparcialidade da jurisdição ―, desenvolverem medidas, que promovam a integração de tecnologias de informação ao público infantil, por meio do fortalecimento de diligências de repreensão, que objetivam um sistema educacional isonômico, em harmonia a Sartre, o inferno deixe de ser o outro. Ademais, o Ministério da Educação, deve focar na politização do tecido social, singularmente, a respeito de projetos pedagógicos (com atividades lúdicas), com o propósito de que, como ressalta Thomas Jefferson, que a adjacência coletiva seja educacionalmente instruída, assim, os cidadãos poderão evoluir. Isso posto, que a utilização benéfica das plataformas digitais se torne o símbolo de progresso do Brasil.

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Redação - 20210712590734

 É indubitável que a tecnologia é uma grande aliada do ser humano, além de ser uma ferramenta de entretenimento, de comunicação e do mercado de trabalho, hoje, devido às inúmeras plataformas midiáticas que estimulam o cognitivo, ela facilita o aprendizado e desenvolvimento infantil. No entanto, o uso descontrolado, fruto da negligência, tanto da família como da educação, inviabiliza os benefícios da tecnologia como instrumento de ensino. Nesse sentido, cabe analisar como a orientação é essencial para resolver a problemática. Nessa perspectiva, frisa-se que o problema está na falta de controle e que esse contraste tem como raiz a orientação negligente. Em razão disso, cita-se que a Base Nacional Comum Curricular aprovou a inclusão digital, porém, na realidade, continuará sendo(conforme o físico teórico Albert Einstein) "aterradoramente claro que a tecnologia ultrapassou a nossa humanidade." Isso acontece porque a abordagem da educação é precária, dado que a BNCC apenas reconheceu que a tecnologia contribui no aprendizado, mas não informa ou promove a influência das plataformas midiáticas como debate. Ademais, ainda refletindo sobre o descontrole, é necessário revelar as consequências. Segundo uma pesquisa realizada por pesquisadores do "King's College de Londres", 1 em cada 4 jovens é dependente do celular, de acordo com o estudo, os viciados ficam "em pânico" ou "chateados" se lhes for negado acesso constante aos aparelhos. Nesse viés, a afirmação de Albert Einstein é confirmada. Logo, é imprescindível que o assunto seja debatido para que apenas o conhecimento seja cada vez mais ultrapassado. Diante desse cenário, o Ministério da Educação deve, por meio de aulas, debates, palestras e seminários, propagar a Inclusão digital. Dessa maneira, a escola precisa instruir a Familia referente ao tempo de uso e dos tipos de aplicativos que o aluno pode acessar para impulsionar a aprendizagem - por exemplo, o "Graphogame". Busca-se com isso equilíbrio e cidadãos bem desenvolvidos.

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A questão indígena e a educação

Redação - 20210930618652

São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. Porém, o cenário defendido pelo filósofo não é a realidade ofertada para o povo indígena, dado que um dos princípios básicos para o desenvolvimento pessoal - a educação - não é ofertada com todos os direitos e investimentos necessários. Com isso, é necessária a devida atenção para esse grave problema social, que tem como agravadores o silenciamento e a insuficiência legislativa. Diante desse cenário, é preciso atentar-se para a falta de divulgação presente na questão. Nesse sentido, a filósofa Hipátia de Alexandria defendeu que "Conhecer o que nos rodeia é a melhor preparação para compreender o que há mais além". Nessa perspectiva, quando os ambientes escolares não debatem sobre a cultura indígena, os estudantes não têm o conhecimento básico sobre a questão e torna-se evidente que o silenciamento que tanto afeta a manutenção de uma sociedade igualitária continuará a existir no Brasil. Isso acontece porque as especificidades dos primeiros habitantes do território nacional só são discutidas nas escolas em datas que remetem ao povo, o que torna a falta de conhecimento como algo inerte nessa grave questão. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a carência legislativa. Sob esse viés, John Locke afirmou que "As leis fizeram-se para os homens e não para as leis". Contudo, o pensamento do filósofo continua inativo, posto que mesmo com a existência de políticas especiais para o processo estudantil indígena e do Ministério da Educação, a qualidade da aprendizagem ofertada para os indígenas não recebe a devida atenção para um pleno funcionamento, o que agrava a tentativa da inclusão escolar. Por consequência, enquanto o sistema legislativo não buscar o aperfeiçoamento dessas leis, os povos autóctones ainda não terão a educação como um direito totalmente assegurado. Logo, é de suma importância a tomada de atitudes para reverter tal situação. Para que isso ocorra, o Poder Legislativo deve elaborar uma norma jurídica que exija que a questão indígena tenha a participação necessária na grade de formação estudantil e que a educação nas tribos seja cumprida da maneira necessária. Para a conclusão da ação, o projeto de lei será encaminhado ao Congresso e aprovado por meio de uma votação aberta que solicite também que o Ministério da Educação fiscalize as escolas de Ensino Fundamental e Médio para garantir que a cultura indígena esteja sendo devidamente inserida na matriz curricular, a fim de que a aprendizagem que ainda promove a segregação passe a ser capaz de reverter tais atos e transformar a atual realidade. Somente assim, o cenário ideal defendido por Tomás de Aquino começará a ser praticado no Brasil.

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Redação - 20210109380662

    Na "Carta do descobrimento", Pero Vaz de Caminha registrou suas impressões em relação ao novo território e aos habitantes, os índios. Devido a isso, sabe-se que a valorização da população indígena, povo originário brasileiro, é de extrema importância para a manutenção da identidade nacional. Entretanto, a ineficaz aplicação dos direitos desse povo influencia diretamente nos conflitos por demarcações de terra, configurando-se, assim, como uma ameaça para o equilíbrio do patrimônio histórico e cultural do Brasil.      Em primeira análise, os índios são considerados os povos originários do Brasil. Nesse viés, na carta de Caminha retrata-se o modo de vida e as tradições culturais da população indígena, como a caça de animais, a coleta de frutas e ervas medicinais, a pesca, o vestuário, a comunicação própria e a utilização de pinturas. Assim, a valorização dos costumes e da linguagem é indispensável para a configuração da identidade nacional. Como exemplo disso, tem-se o escritor e ativista, Ailton Krenak, um dos maiores líderes do movimento de reconhecimento do povo guarani. Sendo assim, é possível perceber a necessidade do enaltecimento das bases originárias para a preservação das tradições brasileiras.     Por outro lado, a manutenção da riqueza cultural da população indígena está ameaçada em razão da falta da aplicação dos direitos desse povo. Isto é, a batalha entre índios e latifundiários pelo controle e posse de terras é marcada pela violência e negligência dos governantes em relação ao conflito e a proteção das parcelas territoriais pertencentes aos índios. Ao longo dos últimos anos, o impasse na demarcação das terras indígenas fortaleceu as disputas nas regiões Norte e Nordeste, pois de acordo com dados divulgados pelo site “G1”, a região do MAPITOBA (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), foi considerada a mais violenta do país, em virtude desses confrontos. Indubitavelmente, são necessárias novas medidas públicas, a fim de promover a segurança e o respeito ao povo originário do Brasil.      Portanto, em virtude dos fatos mencionados, cabe ao Governo, junto ao FUNAI (Fundo Nacional do Índio), desenvolver projetos efetivos para estimular o combate aos conflitos entre índios e latifundiários pelo controle de terras, por meio de programas de fiscalização nas regiões de povoamento indígena, realizados por profissionais especializados, a fim de garantir o direito de posse de terras e evitar confrontos. Além disso, cabe ao Ministério da Cidadania divulgar propagandas nos meios comunicativos, como rádio, televisão e redes sociais, informando sobre a necessidade da valorização da cultura dos povos guaranis para preservar a identidade nacional. Dessa maneira, com a colaboração de todas as partes, será possível promover a valorização da população indígena no Brasil.

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Redação - 20210625595728

           A Constituição federal de 1988, pode ser facilmente aplicada ao comportamento da sociedade diante a valorização dos indígenas no Brasil no século XXI, já que essa quebra social é marcada na sociedade por concentrar a construção de barreiras sociais e a escassez de medidas para sua erradicação. Assim, torna-se claro que esse panorama tem origem na falta de conhecimento e sabedoria em relação à cultura brasileira. Desse modo, atuam agravando o quadro central não só na falha educacional como também na demarcação de terras.         Em primeira análise, deve-se ressaltar, a falta de conteúdo nas escolas em relação à cultura afro-brasileira e indígena. Diante a Constituição Federal o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acessos às fontes da cultura nacional. Com quanto, esse direito ainda é muito pouco discutido, tanto nas escolas quanto na sociedade brasileiras, e quando é comentada de fato, é em datas especiais, como o “dia do índio”. Em virtude desse motivo, uma lei foi sancionada em 2008, tanto na rede pública quanto particular, que foi a obrigação da inclusão de elementos da cultura afro-brasileira e indígenas, na área da literatura, história e artes.        Ademais, é fundamental apontar que há hoje no Brasil comunidade indígenas em todo Estado. No entanto, muitos lutam pela sobrevivência que são constantemente marcadas pelo agronegócio que costuma busca expandir seu território mesmo através de métodos irregulares. Posto que, muitos índios acabam perdendo sua vida em conflitos e perde seu espaço e ficam em situação de pobreza nas grandes cidades vítimas do preconceito, o índio vem sofrendo desde a chegada dos portugueses em 1492, nesse período há perda de bens preciosos, terras entre outras, a luta por seus espaços estão longe de acabar.       Defende-se, portanto, a necessidade de combater esse obstáculo. Para isso é imprescindível que o Governo faça uma lei que garanta o direito do índio e de seu território. Não só, mas, também, que as escolas tenham obrigatoriedade de discutir o tema através de palestras, visto que se trata sobre o assunto desde o ensino fundamental até o médio para que seja valorizada a cultura nas escolas. A fim de informar o público sobre a importância do índio no contexto brasileiro, e propagando como da FUNAI para atingir a população adulta sobre o tema.

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Redação - 20210330580514

  O significado etimológico da palavra educação, trata sobre guiar ou conduzir ao mundo exterior. Portanto, o ato de educar consiste em incluir e instruir os cidadãos a novas perspectivas, e isto é direito de todos. Entretanto, o que se observa é a falha na garantia da aprendizagem, já que alguns grupos não são acolhidos da maneira devida, como vivenciado pelos povos indígenas, que enfrentam impasses para desfrutar de uma boa educação inclusiva.   Antes de tudo, é válido apontar a Constituição Federal na validação dos direitos indígenas a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue e comunitária. No entanto, são muitos os desafios encontrados para a execução dos direitos propostos, de tal maneira que ao longo do tempo as tradições e a originalidade indígenas vão se desgastando, como consequência do falho modelo vigente. A estrutura precária e as equipes de professores desqualificadas não conseguem atender as demandas necessárias para um ensino qualificado.    Além disso, salienta-se em como a exclusão da história indígena no currículo escolar, cria uma visão deturpada da sociedade sobre a posição desse grupo étnico. Em analogia, a escritora Andrea Ramal, fala sobre o conceito de a educação exclusiva, ela se afina com a ideia de uma sociedade capaz de incluir a todas as pessoas, portanto, uma sociedade que não foi ensinada a acolher grupos distintos, tampouco ela saberá incluir e respeitar os indígenas, povos que já sofreram muito desde o início da história. Portanto, é imprescindível que haja valorização para esse grupo tão importante na história.   Destarte, são notórias as dificuldades encontradas pelos indígenas, em âmbito escolar. Com isso, é de suma importância que o Ministério da Educação realize melhoras no sistema educacional indígena, com escolas que contenham boa estrutura e professores preparados e especializados para atender de forma eficiente esse público, ocasionando aos mesmos uma melhoria educacional e uma melhor preparação para a vida. Outrossim, a Base Nacional Comum Curricular deve incluir no currículo de ensino, assuntos que abordem a história da cultura indígena do Brasil, para integrá-los de fato. Dessa forma, teremos uma sociedade inclusiva e instruída, mesmo com tantas disparidades culturais.

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As altas taxas de feminicídio no Brasil

Redação - 20211104629869

  A obra "O grito", do pintor norueguês Edvard Munch, retrata uma figura em um profundo momento de angústia, desespero e preocupação. De maneira análoga à obra expressionista, tal situação de desconforto também se faz presente no atual cenário brasileiro, visto que o tecido social sofre com altas taxas de feminicídio no país. A partir de uma análise desse impasse, percebe-se que ele está vinculado não só ao legado histórico como também à falha no sistema educacional.   Sob esse viés, é imperioso destacar a  herança deixada por nossos ancestrais como impulsionadora da problemática. Nessa perspectiva, segundo Francis Bacon, renomado filósofo inglês, o comportamento humano é contagioso, tornando-se enraizado à medida em que se reproduz. Nessa ótica, constata-se que a mentalidade arcaica de que a mulher é inferior ao homem e deve ser submetida a tratamentos agressivos se propagou entre as gerações, uma vez que em residências que há um histórico de feminicídio e agreções contra o público feminino há também crianças e adolescentes que, consequentemente, repetirão tal comportamento comun em sua casa, posto que a família é o principal meio formador de caráter das pessoas. Desse modo, o elevado número de assassinato de mulheres no país é consequência direta das raízes históricas implantadas na sociedade.   Outrossim, vale também ressaltar a falha no ambiente escolar e sua notável relação com as altas taxas de feminicídio. Diante desse cenário, Paulo Freire, importante educador brasileiro, defende uma educação crítica, que forme seres pensantes, com capacidade de reflexão, ou seja, verdadeiros cidadãos. Entretanto, grande parte das escolas hodiernas vão de encontro com a ideia exposta, haja vista que dão ênfase no ensinamento técnico-científico e negligenciam problemas sociais, como a violência contra o gênero feminino. Dessa forma, as crianças se desenvolverão com uma carência informacional e sem saber lidar com o revés, por isso, os menores ao se tornarem adultos e presenciarem agreções contra  mulheres se submeterão a tal prática, pois a sua mentalidade crítica não foi impulsionada pela escola.   Portanto, medidas são necessárias para mitigar as altas taxas de feminicídio no Brasil. Logo,  a mídia, grande difusora de informação e principal veículo formador de opinião, deve, com urgência, divulgar campanhas publicitárias, de caráter informativo e conscientizador, por meio de canais abertos de televisão, a fim de incentivar os familiares a prestar queixa da violência, antes de se consolidar feminicídio. Paralelamente, as escolas têm que desenvolver palestras educativas com o intuito de formar cidadãos cientes do problema e aptos a denunciarem. Assim, o sentimento de desconforto expresso por Edvard Munch em sua obra terá menor intensidade na Nação brasileira.

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Redação - 20211101467303

Na série "Bom dia, Verônica", da Netflix, é retratada a triste realidade do feminicídio brasileiro e como estes casos permanecem sem solução. Fora da ficção, as altas taxas de feminicídio no Brasil é uma problemática presente na atualidade. Isso ocorre não só pela ineficácia do Estado, mas também pela perpetuação do machismo no país. Em primeira análise, a insuficiência estatal, refletida na falha aplicação de leis e penas contra os responsáveis, é uma das causas do problema. Segundo Thomas Hobbes, filósofo contratualista, o Estado deve garantir as condições necessárias para o bem coletivo. Entretanto, o pensamento do autor choca-se com o cenário brasileiro atual, uma vez que mulheres são mortas por seus parceiros ou ex-parceiros, diariamente, e esses assassinatos continuam impunes, e com efeito muitas vítimas de relacionamentos abusivos, mesmo com o risco de feminicídio, continuam nessas relações com os agressores, já que estão desamparadas pelo Estado, o que  contribui para a ocorrência desses crimes. Dessa maneira, o Poder Judiciário deve aplicar, corretamente, as punições aos feminicidas e incentivar mulheres a denunciarem. Outrossim, a normalização da cultura machista enraizada na sociedade, contribui para a existência de questão. Conforme a filósofa francesa Simone de Beauvoir, o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles. Com base nisso, nota-se que a visão da autora faz-se presente atualmente, pois devido a banalização do machismo, no qual homens são superiores as mulheres, e estas são propriedades masculinas, o corpo social habitua-se a mortes e abusos sofridos pela população feminina, já que esses escândalos são recorrentes, o que, por conseguinte, resulta na naturalização de feminicídios e na permanência dessa violenta ação. Dessa forma, enquanto o machismo prevalecer, a população brasileira habituarar-se a todos os casos de mulheres que perderam suas vidas para o feminicídio. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para combater as altas taxas de feminicídio no Brasil. Logo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Poder Judiciário, deve executar a sanção de penas contra os feminicídios e buscar elucidar casos não solucionados, a fim de coibir a realização desses delitos, bem como erradicar a impunidade deles, gerando mais segurança e incentivo às mulheres para denunciarem e evitarem os crimes no país. Além disso, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, cujo o objetivo é assegurar a proteção de mulheres, deve através de propagandas de televisão em redes sociais, inclusive com auxílio de figuras públicas masculinas, veicular campanhas contra o machismo no Brasil, e como essa prática é fatal à vida de milhões de mulheres, com o intuito de desnaturalizar e erradicar o feminicídio oriundo da ação machista, isolando essa temática somente à ficção, como na série "Bom dia, Verônica".

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Redação - 20210623594376

Na comédia “Eu não sou um homem fácil”, da Netflix, o protagonista Demian tem sua vida invertida ao acordar em uma realidade paralela matriarcal. Na trama, os papéis são trocados e assim Demian passa a sofrer os constantes desafios vividos pelas mulheres do mundo real. Fora da ficção, é fato que a sociedade feminina atual também gostaria de inverter os papéis, isto é, para romper estereótipos e estigmas, os quais têm atuado como propulsores das altas taxas de feminicídio no Brasil. Diante disso, torna-se imperioso destacar o machismo estrutural e a cultura do silenciamento como principais causas do embate, o que demanda ação pontual. Nessa perspectiva, vale ressaltar que o coletivo tupiniquim é marcado pelo machismo, o qual vê o homem como superior às mulheres, o que, por vezes, se torna uma espécie de “justificativa” para a violência e homicídio praticados. Acerca disso, o portal de notícias G1 divulgou recentemente o caso de uma mulher que foi morta a tiros pelo ex-companheiro na porta de sua casa. No entanto, infelizmente, casos como o mencionado tornaram-se cotidianos na sociedade, em virtude da objetificação feminina - na qual os homens se vêem como “donos” dessas - e do machismo enraizado e perpetuado na nação. Como efeito, tal parcela é acometida de ameaças, perseguições e agressões, em razão do término ou da tentativa de rompimento, além do desenvolvimento de transtornos e doenças. Logo, tem-se a estagnação social e o sentimento de impunidade, já que no caso de existir medidas protetivas, há ainda a transgressão, gerando insegurança e medo.  Somado a isso, observa-se que a cultura do silenciamento entre as vítimas também é fator agravante da questão. Nesse contexto, faz-se medular o discurso da filósofa Hannah Arendt, a qual afirma que no cenário atual o mal se tornou banal entre os indivíduos. Sendo assim, tal banalidade junto ao silêncio feminino atuam como combustíveis para a persistência e expansão do feminicídio. Para mais, as mulheres se calam, sobretudo, devido ao medo ou pela manipulação executada pelo criminoso, o que não ocorre apenas em relacionamentos amorosos, mas nas relações sociais como um todo. Consequentemente, existe a permanência das vítimas nos relacionamentos  - sob condições de violência física e psicológica - e a normalização desses comportamentos. De modo sumário, é certo dizer que são necessárias medidas interventivas com relação às altas taxas de feminicídio no país. Para tanto, cabe ao Estado, em razão de seu poderio de influência nacional, realizar, por meio do Ministério da Educação (MEC), a inserção de pautas sociais de equidade de gênero no currículo escolar básico, com o objetivo de romper estereótipos e estigmas machistas perpetuados, o que minimizará, a longo prazo, as taxas de feminicídio. Ademais, caberá também ao governo utilizar os veículos midiáticos, por intermédio de propagandas publicitárias em plataformas de vasto acesso, visando quebrar o ciclo da cultura do silêncio, o que trará justiça às vítimas. Desse modo, não será necessária uma realidade paralela fictícia para que as mulheres sejam respeitadas e compreendidas. 

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Redação - 20210911586713

            No Brasil, no ano de 2010, aconteceu o desaparecimento da modelo Eliza Samudio, este episódio ficou conhecido nacionalmente, cujo namorado o goleiro do Flamengo Bruno era o principal acusado e que, supostamente, assassinou e escondeu o seu corpo, porém, esse fato ainda permanece em investigações. Diante disso, observa-se a ineficácia das legislações presente, contribuindo com as altas taxas de feminicídios. Isso, ocorre devido a uma inércia nas punições já existentes no brasil e a ideia culturalmente da sociedade patriarcal.                 Inicialmente, com a criação da Lei Maria da Penha, no ano de 2006, no qual estabelece que toda agressão tanto psicológica, verbal e física contra mulher é considerada crime, a partir do momento que a vítima oficializa um boletim de ocorrência. Entretanto, a mulher, muitas das vezes, retira a ocorrência, com a culpa de cometer uma prisão de seu companheiro. De acordo com o filósofo Jean-Jacques Rousseau, no seu contrato social, o Estado tem o dever de cumprir o acordo estabelecido entre Estado e a sociedade e garantir seu bem-estar e sua segurança.                Além disso, a sociedade brasileira carrega, culturalmente, a marca de sociedade patriarcal, pois coloca a figura do homem como mais importante e dominador. Essa ideia, resulta em mulheres como propriedade dos homens, sem direitos às escolhas e desejos. Nesse sentido, um exemplo é o caso Daniella Perez, atriz brasileira, que foi brutalmente assassinada pelo seu companheiro de trabalho, Guilherme de Pádua, no ano de 1992, eles trabalhavam em uma novela do ano corrente, o acusado, deixava transparecer para todos uma sensação de dominação em relação à vítima. Nesse contexto, pode-se citar o conceito de “violências simbólicas”, do sociólogo Pierre Bourdier, na qual a sociedade patriarcal exclui e, ao mesmo tempo, naturaliza situações distorcidas. Com isso, a objetivação da mulher se faz pertinente, induzindo a ser submissa ao homem.             Infere-se, portanto que medidas devem ser tomadas, para reduzir as altas taxas de feminicídios na sociedade brasileira. Dessa forma, o Ministério da Justiça, em parceria com o Ministério Público, deve promover uma severa punição ao indivíduo que cometer esse tipo de crime, por meio da prisão a partir do registro do boletim de ocorrência feita pela vítima. Desse modo, após o registro do delito, em casos de agressões, as mulheres serão encaminhadas para um serviço de assistência social, para ser ouvida e orientada por profissionais do serviço social e da psicologia. Assim como, em casos de assassinato, o acusado será preso sem fiança. Somente assim, as taxas de feminicídios irá baixar e as “Eliza Samudio” e “Daniella Perez” não ressurgirão.                    

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Demarcação de terras e impactos na cultura indígena

Redação - 20210808606973

A Constituição Federal de 1988, documento situado no topo do ordenamento jurídico nacional, assegura aos aborígenes o direito à terra que tradicionalmente ocupam. No entanto, não se observa o cumprimento prático de tal garantia, haja vista, no cenário brasileiro, a precária delimitação de áreas indígenas, a qual gera impactos danosos à cultura dos nativos. Dessa forma, urge analisar a causa principal do problema – a expansão desenfreada do agronegócio, oriundo da omissão governamental – e as consequências dele. Sobre esse contexto, é relevante destacar a negligência estatal como impulsionadora desse óbice no Brasil. A princípio, é importante saber que a Revolução Verde, a qual consistiu na aplicação de técnicas que aumentam a produtividade do campo, teve como resultado a expansão dos latifúndios para as áreas demarcadas pertencentes aos povos autóctones. Sob essa perspectiva, a falta de ações públicas capazes de frear a posse descontrolada de terras pelo agronegócio e a impunidade dos criminosos que não respeitam os pequenos limites já impostos pelo Estado colaboram para a pertinência de impactos destruidores da cultura dos nativos. Assim, é imprescindível que o poder público tome medidas para reverter esse quadro. Além disso, é válido ressaltar as consequências do ineficaz processo de demarcação legal do território dos índios. De acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, a sociedade pode adquirir um caráter patológico, isto é, entrar em um quadro de anomia. Análogo a isso, o desrespeito com os locais reservados à sobrevivência da comunidade aborígene põe o corpo social em um estado de anormalidade, visto que rompe a harmonia dos direitos garantidos pela autoridade do governo. Nesse sentido, o principal resultado da redução dos espaços indígenas é a não preservação dos costumes desses povos, uma vez que, sem as áreas que garantam a sobrevivência deles, a tradição autóctone vai sendo apagada gradativamente da realidade brasileira. Logo, é necessária a aplicação de ações que transformem essa conjuntura. Portanto, é perceptível a relação íntima entre a demarcação de terras e os impactos na cultura aborígene. Desse modo, cabe ao Governo Federal, por meio de um debate amplo nos canais oficiais dos ministérios, desenvolver medidas públicas que, ao mesmo tempo, possam controlar a rápida expansão das frentes agrícolas em direção às áreas indígenas e punir aqueles que desrespeitam os limites de tais espaços, com o intuito de garantir a segurança e a preservação dos povos nativos. Dessa maneira, os índios poderão desfrutar dos direitos garantidos pela Constituição Federal.

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Redação - 20201217566544

             No livro Iracema, de José de Alencar, relata-se a história de amor entre uma indígena e um europeu, que, apesar do belíssimo romance entre ambos, resulta em tragédias sociais e pessoais, além de retratar o processo de miscigenação brasileiro. Fora com contexto fictício, sabe-se que a raiz da população do Brasil realmente permeia os costumes e as terras indígenas, as quais têm sido historicamente devastadas pela imposição de valores e pela economia agrícola. Logo, faz-se profícuo observar aspectos ambientais e culturais acerca da questão em voga.            Diante desse cenário, é importante ressaltar que o método de colonização exploratório usado pelos portugueses para com o Brasil promoveu, desde o início da Idade Moderna, um alto índice de devastação das terras indígenas. De maneira análoga, hodiernamente, o avanço da “Fronteira Agrícola” em direção à região Norte do país tem não só perpetuado, como também intensificado a destruição de áreas indígenas, fazendo com que estes sejam obrigados a abandonarem a sua região e o seu estilo de vida milenar. Dessa forma, a demarcação de terras surge como uma alternativa para preservar a cultura local e a natureza, impedindo o avanço do agronegócio para tais regiões.            Outrossim, as condutas prejudiciais aos indígenas se estendem para além da questão habitacional, englobando até mesmo aspectos culturais. Nessa perspectiva, a devastação dos costumes desse povo se origina a partir de fatos históricos de imposição cultural, a exemplo da atuação Jesuítica, em território nacional no início da colonização, a qual desconstruiu a cultura indígena para expor os dogmas católicos. Em decorrência disso, surgiu a primeira gramática Tupi – escrita pelo Padre José de Anchieta –, tal obra possibilitou o alastramento da dominação cultural por remover as barreiras de comunicação, deixando a cultura indígena altamente fragilizada, o que repercute, atualmente, no débil conhecimento a respeito do estilo de vida dessa parcela populacional da sociedade.             Portanto, percebe-se que a cultura indígena e o ambiente natural foram demasiadamente impactados por fatores socioeconômicos, de modo a se tornarem imprescindíveis a tomada de ações eficientes. Para isso, compete ao Ministério do Meio Ambiente, aliado à Funai, promover o aumento das demarcações de áreas indígenas, por meio da expropriação de terras dos grandes fazendeiros – os quais estão suscetíveis a tal ato quando  não seguem a função social da terra prevista constitucionalmente –, com vistas à preservação do estilo de vida indígena e da natureza. Dessarte, diante de tais ações, será promovida a recuperação ambiental e cultural, além de evitar tragédias como as vividas na obra Iracema.

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Redação - 20211118632523

Os povos indígenas ocuparam, de maneira bastante ampla e transitória, o território que hoje corresponde ao Estado brasileiro, desde o litoral até o cerrado e também a Amazônia. Movimentos migratórios naturais fazem parte da cultura de diversos grupos indígenas. Além disso, ao contrário de Maias, Astecas e de muitos povos Andinos, os índios não possuem, em sua maioria, um estilo de vida sedentário. Com a chegada dos colonizadores Europeus e a ocupação  litorânea por parte destes, diversas etnias migraram para o interior, tentando evitar a escravidão e conflitos.  Em uma primeira análise, a restrição de indígenas  a fronteiras, previamente determinadas sob a proteção e fiscalização da "Funai", é importante para a garantir a sobrevivência de seu modo de vida. Sua cultura de subsistência é baseada na exploração do ecossistema ao seu redor, entretanto, a área utilizada não sofre  a devastação de espécies, árvores ou rios. Para plantar, caçar ou coletar, o índio utiliza apenas pequenas porções de terras ao seu redor, ajudando, assim, na manutenção do meio ambiente.     Entretanto, segundo o "IBAMA", as áreas demarcadas são cobiçadas por diversos grupos ligados aos setores do agronegócio, agropecuária e garimpeiros. A falta de infraestrutura e a extensão do território nacional são fatores que dificultam a ação dos órgãos públicos de fiscalização. Todos os anos são registrados diversos incidentes envolvendo índios na defesa de suas terras. Ademais, o contato pode ajudar a disseminar doenças entre  grupamentos nativos que se encontram isolados e por tanto, sem chances de acesso ao tratamento adequado, Aliás, a varíola foi uma das doenças responsáveis pela morte de milhões de nativos nas Américas.    Dessa forma, é importante que a sociedade e o Estado defendam a demarcação de reservas. Por meio do terceiro setor, é possivel criar campanhas de conscientização nas escolas e redes sociais  que demonstrem, por exemplo, como denunciar crimes ambientais. Tal qual, deve proceder o Estado por meio de órgãos públicos vinculados ao tema, com apoio do "Ministério do Meio Ambiente", Funai e Ibama, com o objetivo de fiscalizar, investigar e punir os  responsáveis pelas invasões, reforçando, assim, a obrigação  de cuidar do meio ambiente e culturas que nele se encontram  e que dele necessitam.

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Redação - 20210912620233

 A Constituição de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 231, os direitos culturais e o asseguramento de terras aos indígenas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é oposto do que prediz na Carta Magna, uma vez que os desafios para demarcação de terras indígena e os impactos da cultura desse povo apresenta obstáculos, seja pela negligência estatal, seja pela expansão do agronegócio.   É indubitável que um dos fatores que dificultam a posse de território aos nativos é a ausência governamental. Apesar da existência de preceitos que certifiquem os direitos indígenas diante das demarcações de terras, muitas vezes essas ordens não são respeitadas. Nesse sentido, segundo a pesquisadora Melissa Volpoto, uma das principais causas disso acontecer são as invasões, visto que isso ocorre devido a uma fraca representatividade no Congresso já que a desvalorização a esses povos ainda é alarmante.   Além disso, é imperial ressaltar que a questão do alargamento do agronegócio está entre as cauas da problemática. Desde o advento da Revolução Industrial e da Revolução verde no Brasil, as áreas rurais foram sendo afetadas por tecnólogias e novas formas de mecanização para as terras. Dessa forma, muitas porções dos primitivos foram sendo invadidas e usufruídas de seus recursos naturais que representam sua forma de viver, de preservação da sua cultura e da sua identidade.   Portanto, pode-se perceber que o debate do problema é imprecindível para a construção de uma sociedade mais igualitária. Nessa lógica, é imperativo que a Bancada Ruralista do STF reconheçam a importância desses nativos e da sua cultura, juntamente com o Ministério da Educação e da Cultura, promovendo discussões e implementações de estratégias, por meio de leis mais sólidas que garantam o asseguramento de limetes territoriais, assim como a adesão de informações sobre a história da civilização indígena nas escolas, a fim de se ter o exercício e fixidez perante o ideial escrito na Constituição. Dessa maneira, uma nação mais consciente e empática será alcaçada. 

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Fake News no Cenário Político Mundial

Redação - 20220702912562

Escrito por J.K. Rowling, a série “Harry Potter” retrata um mundo permeado por magia, no qual o jornal “Profeta Diário” é uma mídia não fidedigna, que corrompe fatos e informaçõe manipulando a sociedade em prol de sórdidos objetivos. Fora da ficção a sociedade brasileira está à mercê de notícias adulteradas, que se difundem e corroboram falsas convicções, levando a desconfiança da população. Assim, tal cenário se perpetua pela falta de senso crítico do cidadão, que, por conseguinte, o aliena da sociedade. Em primeiro plano, é elementar avultar que as “fake news” se difundem exponencialmente dada a passividade do indivíduo ao receber a informação. Nesse sentido, tal inércia ao receber uma notícia reflete uma falta de criticidade, traço essencial para um efetivo cidadão. Por conseguinte, essa característica é um resultado de uma deficiência educacional que não incumbiu ao indivíduo maturidade para validá-lo como um cidadão, um dever previsto no artigo 205 da Constituição de 1988. Sob tal prisma, tal falta de senso crítico pode ser entendida, pelo conceito de Esclarecimento de Immanuel Kant, como minoridade intelectual, porquanto o sujeito passivo, que não busca conhecimento, será resignado a mediocridade, não atingindo a maioridade, um estado no qual o sujeito desenvolve suas próprias ideias e opiniões. Ademais, faz-se necessário pontuar que a sujeição do indivíduo às notícias falsas ameaça o seu caráter cidadão. Uma vez que, sendo tais informações incoerentes com a realidade, essas constroem uma concepção errada da sociedade, dessa maneira, tornando o indivíduo alienado às reais questões do coletivo. Sob essa perspectiva, tal exposição à “fake news” pode ser caracterizada, segundo o filósofo Pierre Bourdieu, como uma Violência Simbólica, visto que torna o indivíduo vulnerável à manipulação de terceiros, tolhendo sua independência de ideias e ideais, construindo uma conjuntura perniciosa e torpe no Estado democrático brasileiro. Depreende-se, portanto, que a falta de senso crítico na análise das inveracidades das notícias é um óbice evidenciado pelas “fake news”. Intuindo minimizar tal problemática, o Ministério da Educação, respaldado pelo Ministério da Cidadania, deve, por meio de campanhas nas redes de ensino, fomentar os estudantes a analisar e raciocinar, tornando o pensamento crítico um aspecto intrínseco ao estudante. Desse modo, alcançando a maioridade intelectual pensada por Kant e evitando uma manipulação tão sórdida como a retratada em “Harry Potter”.

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O preconceito linguístico em questão no Brasil

Redação - 20211022418403

   Na obra "O espírito das Leis", Montesquieu enfatizou que é preciso analisar as relações sociais existentes em um povo para aplicar as diretrizes legais e abonar o progresso coletivo. No entanto, ao observar o preconceito linguístico no Brasil, certifica-se de que a teoria do filósofo diverge da realidade contemporânea, haja vista a persistência de tal preconceito, que é, sobretudo, uma questão elitista. Tal fato impede a ascensão do Estado. Com efeito, é imprescindível enunciar os aspectos socioculturais e a insuficiência legislativa como os pilares fundamentais da chaga.     É importante considerar, antes de tudo, o fator grupal, pois, segundo Jurgen Habermas, a razão comunicativa - ou seja, o diálogo - constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito do tema aqui abordado coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona uma segregação linguística. Ou seja, o cidadão que apresenta um marcador regional, que difere dos marcadores criados pela elite econômica nacional (residente na região sudeste do Brasil) em sua fala, tende a ser estereotipado pelos demais. Logo, esse preconceito também é socioeconômico, como afirma o linguista Marcos Bagno. Dessarte, discorrer criticamente a problemática é o primeiro passo para a consolidação do progresso sociocultural habermaseano.    Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Assim, conforme o filósofo Jean-Jacques Rousseau,  os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta direitos intransigentes. Entretanto, o preconceito linguístico contrasta a concepção do autor na medida em que as leis contra essa discriminação não são aplicadas de forma rigorosa. Isso porque as pessoas que geralmente cometem tal delito, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  são pessoas socialmente privilegiadas, por isso possuem mais recursos para contornar a situação e sair de forma impune dela. Dessa forma, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes, com o fito de dirimir o revés.     Portanto, entende-se a temática como sendo um obstáculo intrinseco de raízes culturais e legislativas. Por isso, a mídia, em parceria com programas de grande audiência, deve discutir com advogados, cientistas sociais e, principalmente, linguistas, com o objetivo de apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá por meio da elaboração de um projeto estatal, em parceria com o Ministério das Comunicações. Em adição, o Ministério Público deve reforçar as punições para quem comete o ato preconceituoso em questão, para não propagar a impunidade. Desse modo, a sociedade brasileira terá o progresso social concretizado, como enfatizou Montesquieu. 

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Redação - 20210826576649

Durante o processo de Colonização do Brasil, os europeus buscaram mudar radicalmente características culturais dos povos nativos de diversas formas, como pela catequese e pela escravidão, o que evidencia o etnocentrismo brutal do período. Hodiernamente, a persistência da intolerância para com outras culturas é uma realidade nacional, manifestando-se, dentre outras formas, pelo preconceito linguístico, desencadeado tanto pelos preconceitos internalizados pela população quanto pelo desconhecimento sobre a dinâmica de uma língua.     Inicialmente, é importante destacar que, de acordo com o físico Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Considerando a conjuntura atual da nação, pode-se afirmar que o pensamento do intelectual é extremamente perspicaz, pois grupos que compartilham de ideias opressoras, como a homofobia, a xenofobia e a depreciação por condições socioeconômicas, tendem a tornarem-se cada vez mais radicais, expressando-se através da repressão violenta das particularidades das minorias, como o modo de falar. Nesse contexto de absurdos, pode-se destacar a figura do presidente Jair Bolsonaro que, em 2018, criticou ferozmente a elaboração da prova do ENEM pela abordagem do pajubá, dialeto utilizado por alguns LGBTQIA+, alegando ser algo inapropriado, o que comprova a validade da afirmação de Einstein. Diante disso, observa-se que as ideologias repressoras vigentes no território nacional intensificam a intolerância para com manifestações orais distintas.     Além disso, faz-se relevante salientar que, segundo o geógrafo Milton Santos, as diferenças regionais brasileiras são tamanhas que o Brasil parece ser formado por vários outros "Brasis". Analisando esse cenário de disparidades, é natural que um idioma também sofra modificações com o passar do tempo e com a variação da localidade, sendo essa uma característica que faz do Português uma língua viva. No entanto, a ausência de um conhecimento sobre a tendência de mudanças no código oral por parte dos brasileiros é alarmante, servindo, erroneamente, como justificativa para discriminação e violência. Logo, evidencia-se que a ignorância sobre o processo de variação idiomática potencializa ações discriminatórias por traços de oralidades.     Depreende-se, portanto, que o preconceito linguístico é uma problemática nacional que precisa de elucidação. Em um primeiro momento, é imprescindível que conglomerados midiáticos, em parceria com sociólogos e personalidades de diversas regiões do país, abordem a gravidade da discriminação por conta de característica orais, por meio de vídeos que expliquem como identificar e combater essa atitude, além de mostrar depoimentos de vítimas. Assim, o público saberá como evitar essas ações discriminatórias. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação, contando com o auxílio de linguistas e de professores de Português, fomente a valorização da variação linguística observada no Brasil, por intermédio da promoção, em escolas e universidades, de eventos trimestrais que exponham as singularidades da Língua Portuguesa e da distribuição de materiais que discutam a variação no espaço urbano. Dessa forma, os estudantes entenderão a naturalidade e os benefícios da diversidade oral nacional.

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Redação - 20210112565246

        O poema modernista "Pronominais", de Oswald de Andrade, é um retrato de um grave problema no Brasil: o preconceito linguístico. Ao discutir o contraste entre a fala popular "me dá um cigarro" e a forma gramaticalmente correta "dê-me", o poeta explicita o perigoso potencial de exclusão e dominação que pode ser atribuído à linguagem quando classificada qualitativamente. Esse fato é inconcebível em um país heterogêneo e multicultural como o Brasil, exigindo o debate e a proposição de soluções.        A princípio, é mister ressaltar a variedade de dialetos como algo extremamente positivo e não hierarquizável. Nesse sentido, conforme apontado pelo sociólogo culturalista Fraz Boas, as particularidades de cada cultura são a base para o conhecimento e evolução integral da humanidade. Sob esse viés, qualquer tentativa de diminuição de algum modo de expressão como "errado" ou "aculturado" constitui uma falácia excludente que contribui para a baixa autoestima e sentimento de inferioridade de diversas classes.         Essa falácia, entretanto, transcende o plano da exclusão e do preconceito: ela também estrutura a dominação e a desigualdade. Nesse contexto, destaca-se o conceito de "dominação simbólica", cunhado pelo filósofo Pierre Bordieu, segundo o qual pequenos privilégios - como o acesso à cultura erudita, educação formal e à norma gramatical culta, por exemplo - perpetuam o poder de poucos em detrimento da miséria e alienação de muitos. Esse cenário acentua ainda mais a já colossal lacuna social e econômica existente no mundo hodierno.         Portanto, a aceitação dos vários modos de falar é urgente no Brasil. A fim de se aproximar de tal realidade, é necessária a discussão do tema desde a educação básica, por meio de palestras e pela apresentação de conteúdos inclusivos das mais diversas variedades dialéticas nos materiais didáticos, no intuito de se instruir contra a discriminação linguística. Essa atitude governamental, em parceria com uma atitude positiva da sociedade, tem potencial para concretizar o projeto modernista de democratização da língua.           

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Redação - 20201016449010

 No seriado brasileiro “ Carrossel”, a personagem “Graça” é originária de Recife mas habita na capital paulistana e, por conta de sua origem nordestina, sofre insultos verbais, os quais causaram danos à saúde mental da mesma. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de indivíduos, no Brasil, que são, preconceituosamente, agredidos por razão de sua língua e dialética. Neste âmbito, a falta de um caráter estabelecido e o alcance das redes sociais para disseminar tal preconceito são os principais motivos para o preconceito linguístico ocorrer no Brasil.  De maneira inicial, é possível verificar que os casos de preconceito linguístico, no país, aumentam, de maneira acentuada, ano após ano. Segundo o noticiário “BBC Portuguese”, o aumento nas ocorrências de tal preconceito, no Brasil, se agravou em 2010 por conta da baixa verba federal conduzida para o quesito familiar, o que comprometeu tal quesito, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que um caráter estabilizado é imprescindível para uma relação sociocultural ocorrer. Por isso, a falta de um caráter, devidamente, firmado é um fator que propicia os casos de preconceito linguístico no país.  Em segundo plano, nota-se que a internet, com auxílio das redes sociais, é um meio que possibilita propagar, anonimamente, qualquer tipo de preconceito, inclusive o linguístico. De acordo com o Jornal “OGLOBO”, os ataques cibernéticos com objetivo de agredir, por meio de ações preconceituosas perante a língua, aumentou cerca de 57% desde 2014 com a disseminação intensa das redes sociais no país, ou seja, a internet é “responsável” por grande parte dos casos de preconceito linguístico. Logo, o alcance das redes sociais facilita a ocorrência de tal problema no país.  Diante disso, é necessário combater, urgentemente, os indivíduos que praticam o preconceito linguístico. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Cidadania investigar e punir, por artifício de fiscalizadores nacionais e por profissionais do setor demográfico, possíveis cidadãos que praticam, de maneira física ou virtual, o preconceito linguístico, tendo como objetivo encerrar com tal prática no Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a criação de clínicas psicológicas a fim de auxiliar as vítimas deste preconceito. Somente assim, casos como de “Graça” não ocorrerão.

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Os desafios da alimentação escolar no Brasil

Redação - 20211120628082

   A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito à alimentação como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observa os desafios da alimentação escolar no Brasil, dificultando, dessa forma, a universalização desse direito social tão importante. Nesse sentido, percebe-se um grave erro de contornos específicos que emerge, devido à negligência governamental e à influência midiática.     Desse modo, em primeira análise, a omissão governamental é um desafio presente no problema. A obra "o cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, aborda a ideia de que as normas, presentes nos documentos nacionais, nem sempre são cumpridas. Sob esse mesmo ponto de vista, deve-se enfatizar a ausência na fiscalização de leis vigentes, os quais asseguram que todos os alunos recebam de suas escolas, alimentos ricos em nutrientes, com o intuito de diminuir a fome e auxiliar na melhora da saúde dos estudantes. Assim, é preciso visar o bem-estar dos infanto-juvenis nas escolas.   Em paralelo, a influência midiática é um entrave no que tange ao problema. Para a cartunista brasileira, Marta Medeiros, o homem só silencia aquilo que não quer que venha a tona. Por analogia, os grandes perfis do Instagram devem usar esses privilégios para propagar assuntos necessários, como a alimentação escolar, com o propósito de alcançar mais pessoas que possam ajudar com a doação de cestas básicas e conscientizá-las sobre esse assunto, que quase não é debatido. Assim, é preciso suscitar a ação individual na construção de uma sociedade desejada.    Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. É imprescindível que o Governo, órgão público que garante os direitos civis, precisa criar projetos sociais, por intermédio de verbas públicas, para que todos os alunos do Brasil desfrutem de alimentos fartos e bem nutritivos. Além disso, a mídia de massa deve criar um programa, através de entrevistas com especialistas no assunto, para atualizar a mentalidade social acerca das dificuldades da alimentação no âmbito escolar. Assim, se tornará possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.    

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Redação - 20211114452504

  Na novela “Carrossel”, exibida pela emissora “SBT”, a personagem Carmen, estudante do ensino fundamental, fica com fome durante o recreio por estar sem recursos financeiros para levar lanche. Fora da ficção, na conjuntura hodierna brasileira,  muitos estudantes de escolas públicas também vivenciam essa realidade. Diante disso, o Estado tornou-se responsável por garantir a alimentação escolar como um direito constitucional. Contudo, é imperioso ressaltar e analisar a insuficiência legislativa e a corrupção como desafios à efetivação de tal preceito.   Mormente, é fulcral apontar a insuficiência legislativa como fator ligado à temática.  Segundo o filósofo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. Ou seja, ao ser criada uma lei, é preciso que seja planejada para melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. Todavia, tal máxima não é observável, pois embora a Constituição federal preconize a nutrição escolar, imbróglios como atrasos de fornecedores, precariedade de inspeção e falta de planejamento comprometem o direito à merenda de qualidade.    Outrossim, é imprescindível destacar a corrupção como prática relacionada ao tema. De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), nos últimos anos, os desvios de verbas destinadas à merenda escolar chegam a bilhões de reais. Como efeito dessa barbárie, não é raro que escolas tenham de dispensar os alunos mais cedo devido à falta de refeição. Logo, enquanto a corrupção for uma realidade, haverá entraves.   Portanto, para solucionar os desafios da alimentação escolar no Brasil, é indispensável solucionar a insuficiência legislativa e os desvios de recursos. Para isso, urge que o Ministério da Educação (MEC) e a PF criem, por meio de verbas governamentais, um programa denominado  “Portal de Transparência da Merenda”, o qual fará um cruzamento de dados sobre os valores repassados e recebidos por cada instituição. Além disso, a população poderá acessar os dados e avaliar a qualidade dos alimentos ofertados aos estudantes. Espera-se, assim, poder mitigar os desafios supracitados, e que a realidade da personagem Carmen limite-se apenas à ficção.

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Redação - 20211007595541

Uma dieta balanceada, desde a infância, é o princípio fundamental para o bom desenvolvimento do indivíduo. No entanto, no Brasil, a alimentação escolar é uma questão que enfrenta vários obstáculos. Nesse sentido, esses desafios decorrem principalmente da desigualdade social e da falta de investimentos adequados no setor educacional. Em primeira análise, é importante ressaltar que o principal entrave para o acesso da população brasileira à uma alimentação de qualidade é a desigualdade econômica. Nessa lógica, a Revolução Verde tinha como objetivo aumentar a produção agrícola para suprir a necessidade alimentar mundial. Entretanto, para além da oferta de produtos, a principal problemática, ligada à fome, está relacionada ao poder de aquisição dos alimentos. Dessa forma, no Brasil, muitos estudantes, de baixa condição socioeconômica, têm a necessidade de ir à escola para conseguir ter acesso a uma boa alimentação. Assim sendo, compreende-se a influência da questão financeira na qualidade de vida do cidadão. Ademais, a escassez de recursos financeiros, destinados às instituições de ensino, compromete a alimentação dos alunos. Durante o governo Eurico Gaspar Dutra, um dos setores beneficiados pelo Plano SALTE era o da alimentação. Porém, ainda hoje, os investimentos públicos nessa esfera são insuficientes, o que afeta a disponibilidade de alimentos para a composição das refeições escolares e, consequentemente, a nutrição dos estudantes. Desse modo, a má gestão financeira do dinheiro público resulta no comprometimento da promoção da saúde no ambiente escolar. Portanto, fica evidente que a mudança desse panorama depende da melhoria das políticas públicas. Ao Ministério da Educação - órgão responsável por todo o sistema educacional brasileiro - cabe implementar uma dieta mais nutritiva nas escolas, por meio de um cardápio mais balanceado, formulado por nutricionistas, a fim de propiciar refeições nutritivas para os discentes. Ao Governo, cabe aumentar a verba destinada às escolas, por intermédio da destinação de uma maior parte dos impostos para as instituições de ensino, com o intuito de financiar esses projetos. Só assim, será possível vencer os empecilhos da alimentação escolar no Brasil.

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Redação - 20210108491062

Na saga “Harry Potter”, a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts disponibiliza, aos alunos, banquetes com os mais diversos tipos de alimentos. De maneira análoga à ficção, no Brasil hodierno, as escolas tanto particulares, quanto públicas, ofertam merenda para os estudantes, seja pela venda ou doação, entretanto, essa prática enfrenta sérios desafios e gera inúmeros problemas. Nesse sentido, vale analisar a ineficácia governamental e a predominância de alimentos não saudáveis como fatores que agravam essa problemática. Inicialmente, é indiscutível que a alimentação escolar sofre com ineficácias investidas governamentais, ou seja, mesmo que haja investimento nessa área, esse se demonstra insuficiente para mudar a realidade nacional. Assim, essa conjuntura, de acordo com o contratualista John Locke, configura-se como uma quebra do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis. Com isso, muitas escolas públicas sofrem com a falta de merenda para os alunos, o que contribui para o aumento da fome dentro do país, uma vez que milhares de estudantes têm, como única refeição do dia, a comida ofertada por essa instituição. Em segunda análise, conforme a teoria Utilitarista de Jeremy Bentham, o objetivo de atingir o bem maior deve ser crucial para nortear as ações humanas. Revés, esse princípio é violado, por meio da falta de uma educação alimentar e nutricional no ambiente escolar. Dessa forma, incontáveis escolas oferecem comidas industrializadas e sem a nutrição adequada para as crianças, como também, não incentivam à introdução de novos alimentos no cardápio, em especial, os saudáveis, resultando no aumento dos casos de obesidade infantil dentro da sociedade brasileira, o que demanda medidas que modifiquem esse contexto. Urge, portanto, diante dos fatos supracitados, a necessidade de mudanças nesse cenário nacional. Logo, cabe às escolas, devido à sua influência na propagação de comportamentos e ideias, estimularem o consumo de alimentos saudáveis, por meio de oficinas educativas, nas quais os alunos aprendam a como comerem e utilizarem essas comidas no seu cotidiano, a fim de melhorar a alimentação das crianças. Além disso, para potencializar tais medidas, o Ministério da Educação deve aumentar os investimentos na compra e envio das merendas. Assim, ressalta-se a relevância de se resolver essa problemática no momento atual, pois, como defendeu Martin Luther King: “toda a hora é hora de fazer o certo”.

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ENEM 2018 - Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Redação - 20220628904562

Segundo dados do IBGE, a internet é usada por aproximadamente 85% das pessoas que tem 10 anos ou mais de idade. Sob esse viés, nota-se que grande parte da população hodiernamente tem seus dados expostos no meio digital. Nesse sentido, essa disponibilidade de informações gera uma manipulação dos usuários caracterizada pelo direcionamento do que esses acessam nas redes sociais. Dessa maneira, tal dilema persiste visto a falta de interferência governamental com a finalidade de mudar esse cenário. Logo, é preciso analisar tais questões. Em primeiro lugar, vê-se que a disponibilização de dados é utilizada pelos aplicativos a fim de manipular as informações que serão consumidas. Dessa forma, no livro “1984” de George Orwell , é narrada a história de uma sociedade regida por uma governo denominado “Partido” que modifica dados no intuito de manter o seu poder. Fora da ficção, a manipulação de informações também acontece e comumente é realizada pelas redes sociais como YouTube, Instagram e TiK ToK, que usufruem dos dados de forma que o conteúdo oferecido é relativo ao que o usuário costuma acessar. O que, no entanto, gera uma alienação dos internautas quanto a conhecimentos que poderiam ser relevantes, mas não são disponibilizados. Sob essa perspectiva, a inércia estatal quanto ao dilema corrobora com a sua continuidade. Desse jeito, de acordo com Gilberto Dimenstein, em seu livro “ O cidadão de papel“, as leis , em vezes, permanecem no papel em vez de serem efetivamente cumpridas. Tendo isso em vista, a liberdade é um dos direitos concedidos constitucionalmente aos cidadãos, entretanto, a manipulação dos comportamentos dos usuários na internet caracteriza-se como um descumprimento dessa legislação na prática. É importante, portanto, que haja uma mudança no atual quadro brasileiro. Cabe, pois, ao Estado, por meio do Ministério da Educação, incluir no currículo escolar aulas de informática que não só ensinem a utilização correta das tecnologias digitais, mas também informem sobre como evitar a manipulação realizada nos dispositivos tecnológicos, de forma que o acesso a todas as informações aconteça para que a alienação seja impedida. Só assim, a sociedade brasileira viverá em um contexto diferente do escrito por Orwell.

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Redação - 20220315773250

Francis Bacon, ao afirmar que "conhecimento é poder", se referia à facilidade em dominar pessoas quando se possui informação. Nessa perspectiva, observa-se que o controle de dados na internet é a chave para manipular o comportamento do usuário na sociedade brasileira atual. Assim, é preciso analisar o funcionamento dos algoritmos que captam e usam os dados, além da alienação causada na vida dos cidadãos. A princípio, é imperioso lembrar da realidade distópica de "1984", na qual o "Ministério da verdade" era responsável por censurar as notícias e modificar até mesmo os fatos históricos. Nesse sentido, é similar à utilização dos algoritmos atuais que pegam todos os dados necessários para formar o perfil do usuário, com base no conteúdo consumido. Dessa forma, o algoritmo apresenta ao indivíduo apenas o que convém, para que ele continue consumindo uma informação estratégica, assim como fazia o "Ministério da verdade". Ademais, é importante ressaltar a série televisiva"Black Mirror",na qual o comportamento mais simples dos personagens são controlados por computadores, presentes em toda parte. Nesse viés, o usuário tem a sensação de que está no controle de sua vida, quando o fato é que está em uma pequena bolha gerada pelos algoritmos e têm isso refletido em seus comportamentos. Desse modo, o indivíduo é frequentemente tentado a comprar, pensar ou fazer algo que viu nas redes sociais, como é mostrado em "Black Mirror". Portanto, é necessário reverter o preocupante cenário atual. Urge que o Governo Federal crie campanhas publicitárias de modo que conscientize a população sobre o funcionamento dos algoritmos na internet, por meio da divulgação nas redes sociais. Tais campanhas deverão ser elaboradas de forma descontraída para chamar atenção e orientar os cidadãos, com o auxílio de fotos e vídeos curtos que também deverão ser direcionadas para todos os usuários independente da rede social. Somente assim, será possível utilizar o poder do conhecimento para evitar a manipulação do usuário por meio do controle de dados na internet.

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Redação - 20220725943166

Em sua obra ‘’Dom Casmurro’’ buscou estimular o senso crítico do público leitor, ao retratar o perigo de ter a verdade estabelecida a partir de um único ponto de vista. Tal perspectiva, se faz presente na internet, visto que, muitos usuários são persuadidos virtualmente através da invasão de privacidade e do consumo de noticias falsas. Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: carência de liberdade e falta de questionamento. Diante desse cenário, a escassez de liberdade corrobora o problema. Nesse sentido, Jonh Locke defende que os indivíduos possuem autonomia e liberdade de escolha. Sob esta ótica, a tese do filósofo não se desdobra na realidade, em virtude de que, os algoritmos das redes possuem a habilidade de filtrar as informações presentes no banco de dados dos usuários, analisando todo o percurso de acesso percorrido por eles, dessa forma, conhecem mais sobre os gostos e desejos dos consumidores. Isto posto, é importante ressaltar que tal atitude inibe a liberdade de navegação do indivíduo e conjuntamente incentiva o consumo dilacerado por intermédio de anúncios publicitários. Assim, é preciso intervir no problema para a não perpetuação do revés. Ademais, outro fator que possui íntima relação com o impasse é a falta de questionamento. O filosofo Platão, define a dialética como a arte de pensar, questionar e hierarquizar ideias. No entanto, esse método não se faz presente hodiernamente na vida da maioria da população brasileira, pois, a internet é um meio de comunicação em que há circulação de informações constantes, desse modo, o usuário pode se deparar com notícias que não sejam verídicas, e mesmo assim encará-las como verdade sem ao menos questionar se é real, desta maneira, acabam sendo manipulados pelas redes. Logo se o problema persistir o progresso social não será evidenciado. Portanto, é imprescindível que medidas sejam tomadas, para isso a mídia de massa deve criar um programa por meio de entrevistas, com especialistas no assunto, a fim de alcançar e atualizar o maior numero de indivíduos que compõem o corpo social sobre a importância de questionar as informações consumidas. Paralelamente, é preciso intervir na escassez de liberdade presente no problema. Dessa forma, busca-se controlar a manipulação do usuário pela internet.

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Redação - 20220319778682

Segundo Marlon Brando, " privacidade não é algo que se mereça, é um requisito absoluto. Porém, esse conceito se aplica as redes sociais? Nota- se que no cenário atual, as redes sociais estão cada vez mais acessíveis e presentes no cotidiano social. Um levantamento divulgado, em 2018, aponta que sete a cada dez brasileiros estão conectados à rede Observa- se porém, que o uso da ampla tecnologia traz consigo inúmeros problemas. Um deles é a invasão aos dados pessoais dos usuários. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa F-Securte, cerca de 86% dos brasileiros se preocupam com os dados pessoais em sites de relacionamento e 43% consideram que estão "perdendo o controle" das informações compartilhadas. O compartilhamento de informações pessoais não é prejudiciprejudicial apenas financeiramente, também pode comprometer à saúde mental dos usuários. Diante disso, se faz necessário a aplicação de medidas para o combate a invasão digital e a segurança dos dados dos usuários. A inclusão de cursos midiáticos e a utilização de campanhas informativas pelo Governo à população . A fim de combater a violação do direito à privacidade.

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