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O livro "This Perfect Day", de Ira Levin, expõe a vida de uma sociedade perfeita e padronizada, em virtude da inexistência de problemas no corpo social. Todavia, a abordagem literária destoa da contemporaneidade, tendo em vista a presença de desafios na alfabetização tecnológica para os idosos, a qual é oriunda da negligência das autoridades públicas e, também, da dinamicidade do mundo financeiro. Sob esse viés, medidas devem ser analisadas para que seja solucionada essa adversidade. Em primeiro plano, é fulcral pontuar que a indiligência governamental é um dos principais obstáculos da temática elucidada. De modo análogo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos propõe que a coletividade possui o direito do pleno acesso aos inúmeros aparatos virtuais. Conquanto, os privilégios instituídos por esse documento jurídico não foram aproveitados, principalmente, pelos sexagenários devido a sua baixa inclusão nas redes comunicativas, propiciada pelo desconhecimento do manejo tecnológico. Isso acontece em decorrência do descaso estatal em ofertar programas, nos meios televisivos, que instruam a manipulação correta das ferramentas onlines visando facilitar a integração dos usuários idosos. Assim, torna-se indiscutível a urgência da utilização de recursos midiáticos educativos, com a intenção de proporcionar a concretização do direito constitucional. Além disso, a ganância econômica configura-se como um empecilho para a persistência da dificuldade de possibilitar a educação cibernética dos indivíduos da terceira idade. De acordo com Thomas Hobbes, o ser humano é capaz de provocar perversidades perante o próximo, em prol da satisfação de seus próprios benefícios. Nesse sentido, a perspectiva filosófica se concretizou, a julgar pelo baixo interesse, das empresas de telecomunicações, em desenvolver eletrônicos detentores de sistemas operacionais que auxiliam a capacidade cognitiva dos anciãos, no que concerne a sua compreensão das funcionalidades presentes nas grandes inovações. Circunstância transcorrida, em razão de serem considerados consumidores de baixa lucratividade no cenário do comércio. Destarte, torna-se necessário alterações estruturais, com o intuito de efetivar a instrução virtual dos cidadãos mais longevos. Portanto, é mister a adoção de alternativas que resolvam o impasse, como a atuação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação em transformar, por intermédio das verbas do poder público, áreas comunitárias em centros de informática gratuitos, para que seja possibilitado o livre acesso populacional. Ademais, esses locais serão administrados por profissionais da área das Ciências da Computação, responsáveis por disseminarem diversas técnicas eficientes de manuseio tecnológico correto objetivando tanto a alfabetização dos idosos, quanto a materialização da narrativa de Ira Levin no contexto vigente.
Ver redaçãoNo filme "Up: Altas Aventuras", produzido pela Disney, ao relatar a aventura vivida pelo ancião Carl e o garoto Russell, é abordado o desejo de autorealização e independência almejado pelo homem mais velho. Infelizmente, o cenário brasileiro se afasta dos valores pregados na animação, ao passo que idosos ainda não foram incluídos no mundo da tecnologia, em função de uma ineficiência estatal e da lógica de mercado.Sob esse viés, dentre as diversas causas que resultam nesse importuno, uma delas é a insuficiência legislativa. Nesse sentido, Milton Santos afirma, em seu livro "Cidadanias Mutiladas", que a democracia só se torna efetiva quando atinge todo o corpo social. Fica claro, então, que a realidade brasileira se distancia do idealizado pelo geógrafo, tendo em vista que o acesso e uso adequado de tecnologias pela população mais velha ainda não é difundido - em razão da falta de incentivos estatais e políticas públicas para essa atividade. Logo, esse descaso governamental ocasiona em um quadro no qual apenas 14 em cada 100 idosos utilizam a internet, um dos mais importantes meios de comunicação atuais, - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ademais, é essencial analisar o papel da priorização de interesses privados nessa problemática. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, "os valores sociais estão sendo colonizados pela lógica de mercado". Sob essa ótica, o Brasil comprova o pensamento de Bauman, tendo em mente que - em uma sociedade movida pelo capital - empresas de tecnologia não se interessam em desenvolver tecnologias acessíveis para idosos - como computadores e celulares próprios para suas necessidades físicas e cognitivas -, em vista do seu foco no mercado consumidor padronizado, o que ocasiona na invisibilidade dessa faixa etária nesse meio. Desse modo, essa ação discriminatória resulta na dificuldade de uso desses aparelhos pela população mais velha, a qual perde os inúmeros benefícios dessa atividade - como o estímulo cerebral, socialização e autonomia. Portanto, os Ministérios da Cidadania e da Tecnologia devem, através de maiores investimentos nesse setor, desenvolver o Plano de Integração Tecnológica do Idoso, e enviá-lo para a Câmara dos Deputados. Nele, será proposta a parceira com empresas de tecnologias e neurológicas, para a produção de softwares e dispositivos acessíveis para esse grupo - com tamanho de tela, navegação e aplicativos apropriados para um uso facilitado -, bem como a distribuição gratuita desses aparelhos. Além disso, é essencial a presença de aulas em escolas municipais - com profissionais adequados - para ensinar como utilizar as ferramentas do mundo digital de forma segura, com o objetivo de incluir essa faixa etária nesse meio e aproximar o Brasil dos valores de "Up".
Ver redaçãoEm meados de 1950, o mundo passava por uma mudança drástica: a Revolução Técnico-Científico-Informacional, que inovou áreas da tecnologia, ciência e informática. Entretanto, hodiernamente, essa Revolução trouxe algumas dificuldades, como os desafios da alfabetização tecnológica para os idosos. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro. Em primeira análise, deve-se ressaltar a falta de educação midiática presente no cotidiano dos indivíduos de terceira idade. De acordo com dados de pesquisa da empresa BBC News, os idosos têm 7 vezes mais chances de compartilhar “fake news”, devido a fatores de serem mais suscetíveis a cair em armadilhas e serem facilmente manipulados por conta de não estarem habituados com o uso da tecnologia. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. Em segundo plano, é fundamental apontar as mudanças na previdência que aumentaram o tempo no mercado de trabalho como outro fator que contribui para a manutenção do problema. Nesse sentido, a razão central para o crescimento da presença maior de idosos trabalhando, é a falta de renda e a busca por meios para custear as despesas da família. Contudo, o atual cenário de exclusão digital dos idosos tem feito com essa parcela da população dependa cada vez mais do auxílio dos jovens para utilizar as tecnologias, uma vez que grande parte dos serviços atualmente são atrelados à elas. Desse modo, faz-se mister a intervenção estatal. Portanto, fica evidente a necessidade de realizar medidas para resolver o impasse em pauta. Sendo assim, o Governo, órgão governamental do país, deve investir em aulas de informação e educação midiática, a fim de que possa reconhecer as notícias falsas e conhecer a difusão de informações, por meio de ONGs e campanhas midiáticas governamentais. Além disso, promover condições especiais de compra de recursos tecnológicos com desconto. Assim, diminuindo os desafios que impedem os idosos de serem inclusos tecnologicamente, contribuindo para uma sociedade mais integrada.
Ver redaçãoO Estatuto do Idoso institui direitos que são capazes de estabelecerem uma vida digna ao cidadão que possui uma idade igual ou superior a 60 anos.Entretanto, tal máxima não fora concretizada, haja vista os desafios árduos que os idosos enfrentam ao decorrer de sua alfabetização tecnológica.Sob esse viés,para a solução desse quadro é valido averiguar as suas causas: o descaso do poder público e a dinamicidade econômica. Primeiramente, cabe salientar que a 3ª Revolução Industrial contribuiu para o aperfeiçoamento das grandes inovações,as quais são imprescindíveis para o desenvolvimento do ser humano.No entanto, parte substancial da população não usufruiu dos benefícios desse fato histórico, tendo em vista a falta de inserção dos sexagenários no meio virtual.Circunstância que ocorre devido ao desenvolvimento de aparatos tecnológicos, pelas empresas de negócios, que são viabilizados para os mais jovens.Sendo assim, é inegável a baixa adesão de anciãos no âmbito digital,em virtude de serem considerados consumidores que irão gerar baixa lucratividade para o mundo do comércio. Além disso, o despreparo educacional colabora para o perpetuamento da adversidade.Paralelo a isso, Nelson Mandela dizia que o conhecimento é a arma mais poderosa para ocasionar transformações no mundo.Contudo, a tese adotada pelo ex-presidente da África do Sul manteve-se na teoria, a julgar pelo descuido do poder Estatal em inserir aulas, na grade acadêmica, que expusessem a relevância do papel incentivador da geração juvenil durante a integração dos idosos no universo cibernético.Destarte, urge a necessidade de alterações nas condições atuais, com o intuito de aumentar as taxas de usuários conectados nas redes sociais. Portanto, é mister a adoção de medidas que combatam a problemática, como a atuação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações em organizar, por meio das verbas governamentais, cursos de informática públicos e gratuitos, para que todos tenham acesso, ministrados por profissionais da área da computação, responsáveis por ensinarem o manejo correto da tecnologia visando tanto possibilitar a aprendizagem efetiva dos idosos, quanto para colocar em ação o que fora difundido por Durkheim.
Ver redaçãoO Código Penal brasileiro preceitua ser crime a prática do abuso de autoridade no Brasil e que o abuso de poder caracteriza condutas desse crime. Entretanto, a realidade brasileira o contradiz, pois observa-se vários casos de abuso de poder e de autoridade. Essa realidade é preocupante e deve ser combatida o mais rápido possível, visto que a prática desses atos deve ser punida severamente. Diante disso, é importante discutir sobre a prática do abuso de poder e de autoridade no Brasil e como a educação pode ajudar a combatê-la. Em primeiro lugar, diferentes indivíduos podem praticar o abuso de poder e de autoridade, podendo ser um desembargador, policial militar e entre outros. De acordo com a lei 13.869/19, qualquer agente público, servidor ou não, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. Desse modo, nota-se que a lei tem uma vasta abrangência, englobando diversos agentes. Além disso, a prática do abuso de poder e de autoridade é realizada por diferentes motivos, entre eles está a sensação de impunidade, visto que as penas das leis atuais não garantem que o agente seja punido de forma justa e severa. Em segundo lugar, a educação pode contribuir no combate à prática desses abusos. Segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Dessa forma, observa-se que a educação pode ser uma ótima aliada nesse combate. Também, é importante que a sociedade seja educada a identificar e denunciar os casos de abuso de poder e de autoridade, pois com a denúncia é mais fácil para punir o agente que praticar o abuso. Por fim, analisando os fatos supracitados, nota-se que medidas são necessárias. Portanto, cabe ao Poder Legislativo aumentar a pena do crime do crime de abuso de autoridade, como também da prática do abuso de poder, a fim de punir severamente os agentes que praticarem e coibir que outros venham a praticar. Também, cabe ao Ministério da Educação, juntamente ao Ministério das Comunicações, a criação de campanhas educativas sobre a importância de identificar e denunciar à prática do abuso de poder e de autoridade, como também a divulgação em meios de comunicação em massa como canais de televisão, com o intuito de conscientizar o público a denunciar essa prática.
Ver redaçãoDe acordo com René Descartes, filósofo racionalista, o mundo dos seres humanos é um imenso espetáculo que proporciona pessoas que tentam se impor através da intolerância, causando, assim, caos em seus meios. Semelhantemente, tal teoria filosófica se faz bastante presente no corpo social hodiernal brasileiro, uma vez que o abuso de poder e de autoridade ainda de se desenvolve dentre a sociedade. Mormente, isso se deve ao sentimento de superioridade que um indivíduo sente que obtem com relação ao outro, o que traz, como consequência, a flexibilização de determinadas leis. Assim, hão de ser analisados tais panoramas. A princípio, é imperativo destacar que a ''hierarquia'' formulada pelos praticantes de tal óbice debatido contribui com o desenvolvido dos abusos. Por analogia, tal problemática se assemelha com o sistema feudal exercido durante a Idade Média, uma vez que há, nesse fato histórico, a formulação de uma pirâmide hierárquica para destacar o poder dos cleros, por exemplificação, sobre os camponeses e escravos. Paralelamente, é perceptível que os abusos em destaque se pautam em uma possível pirâmide semelhante, visto que os infratores que praticam tais empecilhos sabotam seus considerados ''inferiores'', por pressuporem que são superiores, ora por serem mais famosos, ora por ocuparem cargos valorizados socialmente, por exemplo. Desse modo, é notório que tal comportamento é um quadro que precisa ser invertido. Ademais, é válido ressaltar que o impasse supracitado pode ocasionar, como consequência, a flexibilização de variadas leis. Analogamente, a Terceira Geração Modernista Brasileira, importante fragmento do Modernismo - escola literária popularizada no Brasil no início do século XX -, apresenta artistas que retratam, em suas obras, problemas sociais que se perpetuam dentre o corpo social. Alegoricamente, tais artistas, se fossem trazidos para a atualidade, poderiam facilmente retratar, em suas artes, a injustiça que as pessoas consideradas ''comuns'' sofrem, com relação à determinadas leis, em prol de outros, considerados superiores, uma vez que estes últimos conseguem burlar algumas leis por serem vistos como importantes na pirâmide hierárquica vista anteriormente. Dessa maneira, faz-se mister uma intervenção a longo prazo. Percebe-se, portanto, que os abusos destacados contribuem com a involução moral e jurídica do país. Dessarte, visando mitigar os imbróglios supracitados, urge que a sociedade civil organizada crie um projeto de lei, através da colaboração de advogados, para se obter um embasamento mais sólido, que exija punições mais rígidas - se pautando no fato de tais abusos serem crimes, consoante o Código Penal - para os infringentes abusivos, como multas mais altas. Outrossim, o projeto mencionado deve ser apresentado e aprovado pelo Poder Judiciário, objetivando fazer com que a hierarquia vista anteriormente no sistema feudal seja mais frequente nos registros históricos do passado do que no corpo social hodiernal.
Ver redaçãoSegundo o filósofo Barão de Montesquieu "É uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar". Sob essa ótica, vê-se que o cenário visto pelo abuso de poder e de autoridade no Brasil, devido, não só ao fato dos governantes por intermédio do cargo que exercem utilizam-se deste para o seu benefício, enganando e manipulando a população, como também da violência policial em abordagens. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim de pleno funcionamento da sociedade. Em primeira análise, é notório que a corrupção e a manipulção política não é um problema atual no país, em razão dos constantes desvios de recursos dos orçamentos públicos, o governo não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos. Segundo o filósofo Aristóteles "A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça". Portanto, o abuso de poder exercido por governantes afeta toda a população, pois as verbas que deveriam ser destinadas à saúde, à educação, à previdência e à programas sociais e de infraestrutura, são utilizadas para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas. Em segunda análise, sengundo uma pesquisa realizada em julho de 2020 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e parceiros mostrou que 49 milhões de brasileiros declararam já ter sofrido algum tipo de constrangimento durante abordagem policial. A pesquisa também apontou que 64% dos homens negros das classes C, D e E já foram abordados pela polícia de modo agressivo. Dessa maneira, a polícia, frequentemente, procede além de sua competência legal de tal modo, que muitos brasileiros sofrem violência durante abordagens por causa da sua cor e condição financeira. O propósito do poder da polícia deveria ser visar à proteção dos bens, dos direitos, da liberdade, da saúde e do bem-estar econômico da população, mas para muitos cidadãos esse agente público tem como objetvo principal provocar o medo. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Urge que o Governo Federal, mediante o Ministério Público crie um Sistema Nacional de Combate à Corrupção, por meio deste implementar medidas anticorrupção para eleições e partidos políticos e promover a transparência e a responsabilidade destas entidades, além de melhorar a seleção dos agentes públicos para garantir maior imparcialidade. Ademais, cabe, ainda, ao Governo Federal aumentar a fiscalização efetiva por parte das instâncias competentes da segurança pública e criar um plano de políticas públicas por meio de verbas governamentais, destinadas à juventude, para diminuir a disseminação de práticas discriminatórias e racistas entre os agentes policiais.
Ver redaçãoDitadura Militar, Período Colonial maculado por extenso regime escravocrata, Era Vargas e Estado Novo etc. Não faltam exemplos, no Brasil, de momentos eivados pelo autoritarismo, translúcida a cultura da usurpação do poder ao longo do processo de afirmação histórica nacional, uma vez que a ética dos agentes públicos balbucia ante o poder lhes conferido por lei. Não é inoportuno aduzir, nesse passo, que o hábito de abuso de autoridade pertinente aos agentes públicos brasileiros colide com o disposto constitucional de que "todo poder emena do povo", o que enseja profundo fortalecimento do controle harminioso entre os atores sociais. Depreeende-se, de partida, que, na forma do pensamento de Michel Foucault, o poder é um estado no qual dopa o seu titular, fazendo-o acreditar que detém legítima autoridade para empregar força de maneira que considerar conviniente. Entretanto, o sistema de controle e fiscalização de poder em três divisões, de Montesquieu, adotado pela Constituição Federal, não chancela o livre exercício de autoridade, sob pena de macular o tecido social de instabilidade e de coibir a livre manifestação democrática, bem como restringir o cumprimento legal, na medida em que a engrenagem política deve reger-se por freios e contrapesos. Isto é, o poder, consoante a determinação constitucional, dever-se-ia autolimitar, num arranjo institucional em que "o poder de um ator socioestatal termina quando começa o do outro", contendo-o nos limites necessários. No entanto, vislumbra-se um cenário sociopolítico em que, ao longo de uma história autoritária, figura a arbitrariedade dos agentes públicos como um dos atributos-chave para a compreensão do fenômeno da usurpação de poder. Ou seja, não se apresenta estreme de dúvidas a existência de um sistema de poder em que a violência é protagonista, uma vez que, desde o Período Colonial, tem-se visto uma aparelhagem social de violação à liberdade e de abuso do poder estatal, o que é insustentável num regime constituicionalmente democrático. Infere-se, portanto, que há entraves para a conslidação de um regime deliberativo livre de arbítrios por parte de agentes públicos, porquanto observa-se ilegítimo exercício de autoridade por parte desses atores, o que colide com as disposições legais e constitucionais. Destarte, deve a sociedade civil engajar-se politicamente de maneira a fazer frente aos episódios de usurpação de poder do Estado, bem como fiscalizar o seu exercício pelos atores estatais, mediante manisfestações em redes socias e protestos pacíficos, com o fito de demonstrar a insatisfação popular com as engrenagens políticas autoritárias. Paralelamente, deve o Ministério Público, como fiscal da lei, juntamente às corregedorias de cada órgão estatal, promover intenso regime de fiscalização do exercício das atividades públicas, por meio de força-tarefas especializadas no combate ao abuso de autoridade, bem como elaborar campanhas socioeducativas, veiculadas em redes sociais e em canais televisisos, a fim de incutir no ideário popular a intolerância à arbitrariedade do poder público. Tomadas as devidas medidas, vislumbrar-se-á um cenário pujante à livre iniciativa democrática.
Ver redaçãoNo filme americano " A procura da felicidade", o personagem Chris Gardner é retratado enfrentando sérios problemas financeiros, ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, mas só consegue estágios não remunerados. De acordo com a realidade de Chris, está a de muitos brasileiros, já que o aumento do trabalho informal é um assunto a ser tratado. No contexto nacional atual, indivíduos buscam um serviço com direitos propostos na legislação trabalhista vigente. Pois, empresas não buscam mão de obra como antes, e com a necessidade de um serviço muitos cidadãos deixam a escolaridade de lado, trazendo um aumento de atividades informais para garantir o próprio sustento e de seus dependentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2018 e 2019, um milhão de brasileiros passaram a ser reconhecidos como trabalhadores informais. Devido a pandemia no ano de 2020, a insegurança financeira faz com que esse grupo da sociedade passe a possuir uma vida econômica instável, impedindo-lhes de amplificar seu patrimônio e, por vezes, até mesmo de mantê-lo. E notário que a tecnologia avança todos os dias e a mão de obra se torna menos necessária. Grande parte da população verde amarela, não tem as qualificações exigidas em propostas vigentes de empregos quando se trata de obter cursos profissionalizantes, e um dos motivos que explicam o aumento do trabalho informal no Brasil. Portanto, é dever do Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho, providenciar cursos profissionalizantes, gratuitos, online e presenciais. As Universidades Federais, podem incluir esses cursos na grade curricular em forma de projetos. A partir disso, a população mais necessitada terá a oportunidade de qualificar-se a fim de que se torne mais acessível a obtenção de um trabalho formal. Então, será possível que indivíduos desfrute de seus direitos trabalhistas, os quais são existentes desde a Era Vargas.
Ver redaçãoO filme australiano Mad Max tem, como base de seu enredo, uma sociedade pós apocalíptica que possui pouca, ou nenhuma, água. Nesse viés, vale destacar que, atualmente, o Brasil enfrenta uma crise hídrica sem precedentes, semelhante ao que aconteceu no início da trilogia australiana. Tendo isso em vista, é imprescindível que se discuta não só a expansão do agronegócio como fomentadora das secas, como também a privatização das empresas fornecedoras de água. Em primeira análise, é válido ressaltar que o agronegócio tem sido o carro chefe da economia nacional e expande-se de forma desenfreada pelo centro-oeste e norte do país. Nesse sentido, a expansão para regiões cobertas de mata nativa não é possível sem a derrubada dessa vegetação natural, ação que afeta a base do ciclo da água na região, responsável pela produção de nuvens de chuva para as regiões mais meridionais do continente. Assim, tal conjuntura evidencia que a expansão sem limites do agronegócio e a derrubada de mata nativa são cruciais para a falta de chuva no sul e sudeste. Concomitantemente a isso, é indubitável salientar que, desde o Plano Real, várias empresas públicas de água foram privatizadas. Segundo o geógrafo Luiz de Campos Júnior, é necessário cuidar da origem da bacia hidrográfica, não só da água distribuída para a população. Sob tal ótica, essa realidade evidencia que o setor privado não se importa com a sustentabilidade de suas operações, apenas com o lucro e que esse setor deveria estar nas mãos do Estado. Por tudo isso, fazem-se necessárias medidas para amenizar tal problemática. Para tanto, urge que o Ibama, incrementado com novas verbas do Governo Federal, combata essa expansão desenfreada, a fim de proteger o ciclo da água e evitar novas secas. Ademais, é imperioso que o Governo Federal, através da criação de um novo imposto, estatize todas as empresas de distribuição de água, a fim de preservar suas fontes e oferecer um serviço melhor e mais sustentável. Assim, talvez, poder-se-á evitar uma catástrofe hídrica, como em Mad Max.
Ver redaçãoAdotada em 2015 – pelos 193 Estados-membro da ONU -, a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável estabelece 17 objetivos base ao progresso internacional consciente amparado em três dimensões: econômica, social e ambiental. Na realidade brasileira, entretanto, tais prescrições – majoritariamente – são negligenciadas, sobretudo quando se analisa a crise hídrica em nosso país. Sob esse aspecto, a fim de buscar uma medida efetiva para esse alarmante desafio, faz-se necessário conhecer suas principais causas e consequências. Frente a essa conjuntura, é fundamental pontuar as mudanças climáticas como um agravante da problemática. Indubitavelmente, o aquecimento global e as consequentes desregulações das dinâmicas de formação, distribuição e sazonalidade das chuvas figuram como um potencializador da crise, haja vista que as diferentes regiões do país sofrem múltiplas influências de tal fenômeno que refletem nas variações dos índices pluviométricos ao longo dos anos. Lê-se, pois, como nociva a percepção de que o Brasil – signatário do Agenda 2030 – permaneça em estado de inércia frente às alterações climáticas que afetam diretamente o bem-estar coletivo. Além disso, é pertinente o entendimento dos legados sociais associados à menor oferta de água no país. Segundo o Correio Brasiliense, cerca de 9 milhões de brasileiros vivem em condição de pobreza extrema, o que deflagra cenários alarmantes relacionados ao acesso a tal recurso em momentos de escassez, tendo em vista que parcelas sociais marginalizadas e periféricas são, muita das vezes, negligenciadas em políticas públicas que visam democratizar o acesso a tal bem. Urge, nesse sentido, a percepção de que o Estado – teoricamente democrático – permita que cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham sua cidadania afetada por concepções preconceituosas e elitistas. A fim de que o plano de ação instaurado pela ONU, firmado sob anseios de prosperidade da condição humana no mundo, não seja apenas um documento teórico, faz-se necessária a mobilização de agentes, tais como órgãos da administração pública. Outrossim, o Poder Legislativo deve criar e alterar leis relacionadas ao uso racional e distribuição igualitária dos recursos hídricos em cenários de crise, por meio do desenvolvimento de projetos ecológicos e educativos, com a participação de empresas públicas e privadas. Espera-se, com isso, reduzir os danos sociais e ambientais decorrentes da seca e estiagem.
Ver redaçãoNa obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, é narrada a história de um grupo de retirantes sertanejos, os quais, afetados pela seca e miséria enfrentam tristes momentos de estiagem ao longo de suas jornadas. Na narrativa, evidencia-se a deturpada fuga da família em razão da escassez de água, buscando uma melhor qualidade de vida. Não obstante, há, hodiernamente, uma lamentável crise hídrica persistente em território nacional, isso se deve, essencialmente, ao consumo desenfreado de água e às altas reservas de abastecimento em usinas hidrelétricas. Deve-se analisar, primeiramente, que o desperdício de água gera graves consequências à população. Em torno disso, Tales de Mileto afirma que tudo é composto de água e toda forma de vida é surgida a partir dessa matéria. Sob esse viés, o percentual de água doce no planeta são somente 3%, o restante constitui em salgada, porém, o homem pouco valoriza essa fonte de riqueza e sustentabilidade social. Por conseguinte, em detrimento do uso excessivo desse benefício pela sociedade, em alguns pontos do País — como no Rio Grande do Sul — a falta de água em ambientes domésticos e agriculturais persistem e o sofrimento da agremiação é dado por carência de conscientização e ausência dessa benesse matéria. Além disso, desastres ambientais ocorre devido à desinformação social dos indivíduos acerca da temática, destituindo em larga escala o meio natural. Ademais, as empresas perpetuam em reservar altas quantidades de águas voltadas para a produção de energia e, também, para fins lucrativos. Dessa maneira, o governo descumpre as leis — no que diz respeito ao artigo (6°) da Constituição Federal de 1988 — a qual garante aos cidadãos, pleno acesso à água potável e ao saneamento básico, mas as demandas de abastecimento em usinas contribuem para que esses direitos permaneçam no papel. Em consequência disso, as ações corporativas negligenciam essas normas, gerando um efeito catastrófico em relação aos princípios sociais. Não somente empresas, governos públicos também, a exemplo: a cidade do México, que por tirar muitas quantidades de água subterrânea, corre o risco de desabamento. Pois, de acordo com o filósofo Hans Jonas, o mundo precisa ser sustentável porque se deve pensar nas futuras gerações. Portanto, diante dos aspectos conflitantes relativos à crise hídrica no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Regional deve agir por intermédio de palestras que alertem a população brasileira sobre o uso adequado da água — para evitar futuramente a escassez desse recurso — que é tão importante para o bem-estar social. Isso deverá ocorrer por transmissões em redes de comunicação e televisionais para estimular os indivíduos a interagirem com debates críticos. Paralelamente, o Poder Judiciário deve fiscalizar semestralmente, através de relatórios, as usinas que descumprirem as normas asseguradas na Magna Carta, com o fito de limitar as reservas de abastecimento de água podendo, assim, evitar futuras crises nesses setores. Feito isso, a realidade distanciar-se-á da obra e não será vivenciada.
Ver redação“Ganância demais, chuva não tem mais, roubo demais, política demais, tristeza demais, o interesse tem demais”. O trecho da canção “Súplica Cearense”, do proeminente Luiz Gonzaga, evidencia a problemática da indústria da seca, mascarada pelo percalço da crise hídrica brasileira, triste realidade vivenciada por uma parcela da população. Esse descalabro com parte do corpo social advém da corrupção e da carência de uma educação no âmbito escolar sobre essa temática. Assim, tal óbice imprescinde urgentemente de um sério enfrentamento. É fundamental, a princípio, mencionar a corrupção como um dos responsáveis pela permanência e ampliação desse descaso para com os indivíduos na sociedade brasileira. Nesse viés, vale ressaltar a crise do existencialismo de Schopenhauer, na qual ele reflete que o homem é movido por seus desejos, buscando sempre satisfazê-los sem se importar com as consequências de seus atos. Semelhantemente a essa ideia, observa-se que a Constituição fica em segundo plano, não guiando mais as ações governamentais em solo brasileiro, como devia. Logo, o dinheiro que poderia ser usufruído para a redução da crise hídrica é utilizado para o bem individual e, consequentemente, essa ação mal pensada prejudica a produção de alimentos no país, por exemplo, tornando-o cada vez mais caro e inacessível à população mais carente, ampliando, assim, a desigualdade social já existente na nação. Outrossim, é oportuno mencionar, a ausência de uma educação no âmbito escolar para combater eficientemente a crise hídrica na atualidade brasileira. Nesse viés, vale ressaltar a teoria do ilustre filósofo John Locke da Tábula Rasa, na qual ele reflete que o indivíduo nasce como uma folha em branco e, ao longo da sua vivência, ela será preenchida. Consoante a essa ideia, a criança que, no decorrer de uma socialização secundária, por não ver essa problemática de forma crítica, irá, no futuro, normalizar a triste problemática da crise hídrica, haja vista que essa experiência não se encontra em sua memória, não sendo ele, quando adulto, ser responsável por buscar caminhos para combater esse óbice. Com isso, ao banalizar o mal, essa escassez hídrica tenderá a ampliar-se, prejudicando cada vez mais a população, e as futuras gerações e, com isso, auxiliará para enraizar ainda mais esse descaso no país verde-amarelo. Portanto, cabe às Organizações Não Governamentais (ONG´s), como a WWF Brasil, cobrar, por meio de manifestações passivas, às autoridades responsáveis, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essas ações seriam organizadas nas redes sociais da ONG, com o objetivo de alcançar mais pessoas, convocando-as para participar do protesto, visando – ao lograr êxito com a pressão sob o poder público – conseguir reduzir a carência de água, além de investigar mais afundo toda a corrupção existente no país. Paralelamente, o Governo, juntamente com o Ministério da Educação, necessitam trazer o óbice no âmbito escolar por meio de discussões, as quais exponham os caminhos para se combater eficientemente a crise hídrica. Elas teriam a participação de professores de geografia e de sociologia para que, juntos, possam expor os problemas advindos da carência de água para a população. Essa ação seria realizada visando que o corpo social leve mais a sério os malefícios desse ato, aprendendo a combater esse óbice no país tupiniquim. Poder-se-á, assim, construir, futuramente, cenários opostos do evidenciado pela canção de Luiz Gonzaga.
Ver redaçãoDe acordo com a OMS, saúde é o estado de completo bem-estar físico, menta e social, e não somente a ausência de doenças.Entretanto,no Brasil,é notório a péssima qualidade da saúde pública,onde nos falta, insfraestrutura adequada e uma boa renda á ser investida no SUS.Portanto, medidas a fim de neutralizar essa problemática sejam tomadas. Primeiramente, deve-se ressaltar a negligência do governo em melhor demanda de investimentos na infraestrutura de pequenos e grandes centros de saúde públicos. A falta de recursosa a fim de uma ampla melhora estrutural, mais uma vez passou despercebida pelos nossos governantes, fazendo se com que hospitais não sejam devidamente reformados para um melhor conforto de seus pacientes.Assim, pode se concluir que nosso pais não segue uma das leis mais importante da contituição federal, a lei da saúde. Segundamente, observa se portanto,o meio pelo qual os brasileiros mais recorrem em emergências, o SUS, que também apresenta grandes falhas.Segundo o jornal USP, o maior problema do SUS é a questão financeira, e que cerca de 150 milhões de pessoas dependem dele.Por mais que existam médicos qualificados a falta de investimente em aparelhos eletrônicos ainda nos assola, pois com a falta deles muitos paciente saem prejudicados pela falta de recursos médicos, fazendo com que haja o anvanço da saúde pública. Depreeende se portanto,que para uma melhor estrutura hospitalar, o gorverno federeal deve investir mais em setores da rede pública, por meio de maior demanda de dinheiro, a fim de que os hospitais obtenham uma melhor estrutura e um maior desenvolvimento tecnológico.Dessa forma o SUS seria uma recorrência mais justa, dando os devidos direitos que todo cidadão tem e a estrutura seria mais adequada para um melhor conforto.
Ver redaçãoDe acordo com o artigo 5 ° da Constituição Federal - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Todavia, se faz ausente para a comunidade autista que sofre estigmas na inclusão pela sociedade brasileira, no qual as necessidades básicas e a igualdade não estão sendo supridas de maneira digna, e que com isso afeta, principalmente, o desenvolvimento pessoal do grupo. Em meio a isso, é nítido a escassez dos direitos básicos e o preconceito no mercado de trabalho. É relevante abordar, primeiramente, a problemática das pessoas que possuem o transtorno do espectro autista sofrem no âmbito profissional. Isto é, grande parte da comunidade não possui os mesmos privilégios e oportunidades de um cidadão sem o transtorno. Com efeito, segundo Nicolau Maquiavel, "os preconceitos têm mais raízes que os princípios", logo não é levado em consideração a oportunidade que vai estar criando a uma pessoa autista, por causa dos estigmas, provocado pela antipatia da sociedade que não busca entender mais sobre o transtorno. Paralelo a isso, não há assistência para a comunidade na área da saúde. Ou seja, de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde - estima que há 2 milhões de pessoas que apresentam traços de autismo, com mais de 300 mil ocorrências no Estado de São Paulo diagnosticados, apesar de ser numerosos, milhões de brasileiros autistas ainda sofrem para encontrar tratamento adequado. Toda via, por mais que tenha alguns avanços por parte do governo, ainda é ineficiente se não tratado com mais prioridade. Portanto, para que essa problemática, se anule medidas devem ser reiniciadas. Urge, que o Congresso Nacional formule leis para inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho - tendo uma porcentagem de vagas destroçadas a eles - através de acompanhamento com profissionais capacitados para essa área, a fim de que se tenha mais oportunidade de integração do grupo na sociedade. Desse modo, será verídico o artigo 5 °, havendo um país justo.
Ver redaçãoA série “O bom doutor" retrata as vivências do Dr. Shaun Murphy, que é autista, na residência médica de cirurgia, demonstrando como as barreiras da falta de inclusão podem ser superadas. Assim como na ficção, existem mais de 2 milhões de autistas no Brasil que buscam conviver em sociedade, mas que ainda enfrentam desafios nesse processo. Por conta disso, urge um esforço conjunto para combater estigmas relacionados ao transtorno e promover oportunidades para os neurodivergentes. Em primeiro lugar, a falta de conhecimento sobre o autismo funciona como um agente limitante da própria cidadania das pessoas com Transtorno do Espectro Autista(TEA). Tal fato é uma violação ao princípio da dignidade humana, base da Constituição Federal de 1988, que garante a todos o respeito às suas individualidades. Entretanto, observa-se que no Brasil ainda há estigmas sociais relacionados à pessoa com TEA, principalmente em relação às suas dificuldades comunicativas e comportamentais, fomentando uma exclusão velada do convívio social. Desse modo, fica evidente a necessidade da promoção de conhecimentos sobre o autismo nas diversas esferas da sociedade. Em segundo lugar, também é preciso dar oportunidades para o indivíduo autista no meio profissional e acadêmico. Sem dúvida, houveram avanços nas últimas décadas, em especial na educação escolar, como a Lei Berenice Piana, de 2012, que classifica o autismo como deficiência e regulamenta o acesso ao ensino regular. Por outro lado, indivíduos como o Dr Shaun Murphy também estão circulando nas universidades e no mercado de trabalho, são pessoas com percepções de mundo diferentes e que podem proporcionar novas formas de solucionar problemas. Assim, é inegável que muitas mudanças boas podem acontecer ao passo que vemos mais autistas ocupando seu espaço na sociedade. Entende-se, portanto, que a inclusão de autistas no Brasil é um desafio social, mas que pode ser superado. A fim de transpor essa barreira, o governo federal deve propor parcerias com empresas privadas por meio de incentivos fiscais para aquelas que destinarem vagas para pessoas com autismo, essa ação visa desenvolver suas habilidades sociais e profissionais, além de tornar o mercado de trabalho mais diversificado. Dessa forma, será possível ver cada vez mais histórias como a do bom doutor se tornando realidade.
Ver redaçãoA Constituição Federal, garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e ao bem-estar social. No entanto, percebe-se que essa garantia enfrenta entraves para ser consumada, haja vista a inclusão de autistas no Brasil. Nesse contexto, configuram-se como principais causas do revés o silenciamento e a pouca atuação do Estado. Diante desse cenário, o silenciamento possui influência no problema. Acerca disso, o filósofo Foucault defende que, na sociedade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Sob essa lógica, percebe-se que a pouca visibilidade das temáticas que envolvem o TEA (Transtorno do Espectro Autista) age como uma ferramenta de exclusão social. Assim, sem diálogo sério e massivo sobre a problemática, sua resolução é impedida. Além disso, a negligência governamental é uma propulsora do revés. Nesse contexto, o pensador Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso comum. Por esse ângulo, o comportamento estatal, para Hobbes, seria identificado como equivocado, dado pouco auxílio do governo no que tange à promoção de condições favoráveis para a inserção dessa parcela populacional no corpo social tupiniquim. Logo, enquanto não houver um ressignificação desse árduo panorama, a inclusão de autistas no Brasil continuará infelizmente distante. Portanto, cabe ao governo instituir um comitê gestor - formado por um representante de cada área -, como Ministério da Educação, Ministério da Saúde e profissionais especialistas em TEA. Essa ação se dará por meio de um plano de combate, em que haverá o direcionamento de verbas para uma campanha anual de diagnóstico e inserção de pessoas com espectro autista no ambiente escolar e profissional. Isso será feito a fim de remediar o silenciamento e, também, o descaso governamental. Com efeito, espera-se a consolidação dos direitos elencados na Carta Magna.
Ver redaçãoTema: Inclusão de autistas no Brasil O Princípio da Isonomia, presente na Constituição Federal, de 1988, prevê o tratamento igualitário para todos. Todavia, apesar da diretriz supracitada, é notória a falta de inclusão social para portadores do espectro autista, haja vista as adversidades sofridas por esses indivíduos. Desse modo, destaca-se a ignorância acerca do assunto e a negligência estatal, que ampliam a segregação. Sob essa ótica, nota-se que há, no País, grande ignorância em torno do transtorno do espectro autista (TEA), que promove a segregação. Isso posto, a série Atypical expõe as dificuldades para a manutenção de relações humanas, através do personagem principal, que possui o autismo. Nesse contexto, a obra reflete a vida de diversas pessoas portadoras de TEA, graças ao enorme desconhecimento social a respeito do assunto, como os diversos graus de autismo e a necessidade de compreensão para cada um deles. Destarte, a falta de entendimento civil permite a exclusão social dessa comunidade. Outrossim, ressalta-se a negligência estatal que amplifica a desigualdade ao acesso dos direitos Constitucionais. De acordo com Thomas Hobbes, o Estado é o responsável por garantir o bem-estar social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à precariedade dos sistemas de análise e repasse de verbas, portadores do autismo não conseguem obter os seus benefícios previstos por leis, como o auxílio financeiro, que possibilita a alimentação e o apoio clínico especializado. Dessa maneira, o Estado de bem-estar social não abrange essa população, impossibilitando a equidade social. Sendo assim, cabe ao Estado promover ações para inibir a problemática. Sob esse viés, faz-se necessária a criação de um projeto de lei pela Câmara dos Deputados, que viabilize maiores subsídios, através do produto interno bruto, para o setor educacional, com o intuito de criar nas escolas de ensino primário a disciplina Educação Cívica, de modo que as próximas gerações possam ser orientadas acerca da importância de valorizar e respeitar portadores de autismo. Em consonância com isso, maior aplicação do Poder Judiciário para cumprimento das leis. Dessa forma, aumentando a inclusão e garantindo o princípio Constitucional.
Ver redaçãoNo filme "Madagascar 2", é retratado um ambiente na África do Sul em que os animais ficam sem água durante um período de tempo. Ao longo da trama, a narrativa revela quem estava por trás desse episódio inconveniente, o ser humano. Fruto do turismo local, isso ocorre pela água ter sido redirecionada a uma barreira, que bloqueia o abastecimento da região, na qual habitam a fauna e a flora nativa. Fora da visão cinematográfica, fica claro que a realidade apresentada no filme pode ser relacionada àquela da contemporaneidade: os impactos socioambientais decorrentes do turismo intensivo, e a perda direta da diversidade natural do ecossistema. Em primeiro lugar, é de suma importância lembrar que plantas e animais já estavam neste território, antes da exploração humana, e o turismo gesticula diretamente com o desgaste das diversas regiões socioambientais do planeta. Segundo Martinho Lutero, "Se o mundo acabasse amanhã, hoje eu plantaria uma árvore", apontando como necessidade a preservação dos recursos naturais em detrimento da razão da existência humana. Assim, é imprescindível, que a consciência geral modifique a sua mentalidade abrasiva ao meio ambiente com o turismo, para esta apresentada por Lutero, visto que, sua índole busca melhorar a qualidade de vida do planeta, consequentemente, a vida dos seres vivos. Ademais, o ecossitema vem perdendo muita riqueza nativa, desde o descobrimento dos recursos naturais até o lazer excursionista, apresentado na atualidade. Na série "Gravity Falls", por exemplo, Stan, um empreendedor, por volta dos 50 anos, detém um negócio de turismo local que apelida, "Cabana do Mistério", onde o principal foco de lazer está na exploração da diversidade vegetal e animal dessa região. Paralelamente, esse fato se apresenta em todo o território internacional, que mostra pessoas lucrando com a fragilidade das matas, rios, desertos e oceanos, resultando no desaparecimento, e em sua maioria, na extinção de espécies. Logo, não faltará muito tempo, para que todo esse sistema de biodiversidade e sua cadeia alimentar, sejam destruídos pelo homem. Dessa forma, é preciso que o Governo tome medidas, visando amenizar o quadro atual. Para os impactos socioambientais causados pelo turismo, urge que o Governo Federal e as ONGs de preservação e turismo, por meio de leis e multas, que repreendam e conscientizem os infratores, indivíduos que destroem e agridem os recursos naturais e seus afluentes socioambientais. Objetivando, portanto, reverter os prejuízos e recuperar os espaços do planeta Terra, por direito. Somente assim, será possível desenvolver a vida humana, sem prejudicar a biodiversidade presente, evoluindo o turismo consciente dentro das comunidades e culturas diversas.
Ver redaçãoO turismo é uma prática comercial que oferece muitos atrativos, como, monumentos históricos e práticas culturais no geral. Essa atividade tornou-se comum no contexto social contemporâneo, sendo responsável por cerca de 7% do PIB do território brasileiro. No entanto, cabe analisar as consequências desse âmbito mercantil em zonas turísticas, bem como, desajustes nas comunidades tradicionais e impactos causados nos patrimônios da humanidade. Em uma primeira análise, povos e comunidades tradicionais residentes em localidades que recebem grandes massas de turistas, são os principais afetados, pois, necessitam adaptar seus hábitos, provenientes da influência dos visitantes. Dessa forma, aspectos culturais, presentes nesses pontos, podem ser esquecidos, perdendo o seu papel de ser passado para demais gerações, com intuito de conservação. Além disso, manifestações artísticas desses povos, como: danças e artesanatos obtêm significados de apenas ser um produto de comercialização, interferindo diretamente na identidade do indivíduo. Em uma segunda análise, no período da Antiguidade, os gregos desempenhavam a responsabilidade de preservação de símbolos de valor religioso e histórico. Entretanto, na conjuntura atual, apesar dos patrimônios serem conservados com a intervenção da Unesco, muitos deles são afetados pelo numerosos visitante que os apreciam. Sob este ângulo, no Peru, a famosa cidade Inca Machu Picchu, segundo o site BCC News, devido ser visitada por muitos viajantes, as trilhas que levam as enormes construções do império Inca foram afetadas pela enorme quantidade de lixo deixada pelos turistas. Dessa forma, a preservação e valorização desse meio são essenciais, uma vez que, promove conhecimento a respeito de uma sociedade passada. Em síntese, é evidente que o turismo de maneira administrada diminua seus impactos. Portanto, faz necessária a intervenção do Ministério do Turismo, em parceria com os locais que recebem grande demanda de turistas, promover a instalação intensiva de fiscais, com intuito de minimizar a destruição das riquezas socioculturais, a fim de preservar heranças antigas. Dessa modo, os impacto serão eliminados.
Ver redaçãoO seriado brasileiro "Sintonia" apresenta a cidade "Rio de Janeiro" após a ocorrência de algumas datas festivas, as quais incentivam, de maneira exorbitante, o turismo na região e, por conta dessa concentração populacional elevada, gera-se os "entulhos" e dejetos. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de cidades que possuem o turismo como principal fonte de renda e que, com o passar do tempo, tornam-se poluídas. Neste âmbito, a falta de consciência dos turistas e o alto custo para o tratamento dos danos causados são os principais motivos para o turismo impactar, de modo negativo, no quesito socioambiental. De maneira inicial, é possível verificar que o número de problemas ambientais causados por turistas egocêntricos e desrespeitosos aumenta gradativamente. Segundo o noticiário “BBC English”, as taxas de lixo gerado após certos eventos comemorativos triplicou desde 2010 e ressalva que, a partir do mesmo ano, a quantidade de turistas que não recolhem seu próprio dejeto aumentou cerca de 70% por conta da falta de caráter e, principalmente, consciência perante o local do evento. Logo, pode-se afirmar que a falta de consciência, por parte dos turistas, é uma das causas para danos ambientais ocorrerem. Em segundo plano, nota-se que a população “nativa” dos principais pontos turísticos sofre, arduamente, com os malefícios do turismo excessivo. De acordo com o jornal “CNN”, mais da metade dos problemas sociais e ambientais que ocorrem nas cidades turísticas são ignorados pelo governo e pela liderança responsável por tal sociedade, além do mais, o mesmo jornal afirma que o alto custo para a resolução de tais problemas é o principal argumento utilizado pelos governantes não resolverem essas situações. Por isso, a alta demanda monetária para tratar os danos gerados é um dos principais motivos para a permanência dessa prática abusiva. Diante disso, é necessário combater, urgentemente, o “turismo abusivo” no país. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais do turismo, os possíveis turistas que podem causar algum problema ambiental ou social no local onde se encontra, tendo como objetivo exterminar tal prática do Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de conscientizar os turistas que visitam a nação sobre o acúmulo de lixo e suas consequências em uma região. Somente assim, casos como de “Sintonia” serão evitados.
Ver redaçãoAs influenciadoras digitais Camila e Bruna Faria, são irmãs viajantes que relatam as diversas experiências da sua rotina turística no Youtube, mostrando também os malefícios dessa prática. Em consonância com a realidade das irmãs, está a do território brasileiro, tendo em vista os infelizes impactos socioambientais que o turismo causa no país, como poluição e degradação ambiental. Esse cenário nefasto ocorre em virtude da negligência governamental nesse âmbito e da normalização dessa atitude pela população. Em primeira análise, é válido retomar a omissão estatal supracitada. Acerca disso, Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da nação. Todavia, as autoridades, ao não estabelecer limites na exploração natural do espaço devido o lucro turístico, impede a prosperidade social, pois tal atitude - desmatamento - aumenta gases nocivos no ar e, consequentemente, afeta a saúde do indivíduo que o respira, deixando-o doente e desestabilizando sua rotina laboral e acadêmica. Outrossim, é oportuno pontuar a normalização, pela população, da degradação do ambiente. Consoante Simone de Beauvoir, filósofa francesa, pior do que o problema é a habituação a ele. Sob essa ótica, ao não serem influenciados, pelo Governo, a preservar a vegetação durante o turismo, o corpo social acaba fazendo uso desmedido dos espaços in natura, acreditando ser normal, degradando-os e, como resultado, lançando ainda mais gases do efeito estufa na atmosferaa, além de afetar a biodiversidade local. Logo, medidas operantes devem ser tomadas pelos órgãos responsáveis, a fim de abrandar a problemática citada. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria ao Governo Federal, deve instituir limites na exploração voltada para o turismo, através de uma lei a ser entregue na Câmara dos Deputados, que avalie o limite em que o entretenimento para turistas é responsável, transmitindo, pela mídia, essa louvável conduta, objetivando conscientizar a população de que o meio é importante e deve ser preservado. Dessa forma, os impactos socioambientais serão amenizados e a realidade brasileira será contrária a encontrada por Camila e Bruna.
Ver redaçãoSalvador Dalí, pintor surrealista, na obra “Metamorfose de Narciso”, retratou o mito de Narciso, indivíduo que detém um amor exacerbado por si próprio e, sobretudo, por sua imagem. Seguindo essa ideia, a vaidade descontrolada pode gerar problemas no convívio social. Para além da tela, na Terra dos Papagaios, essa admiração excessiva contribui para a consolidação de paradigmas patriarcais, e, simultaneamente, para a inclusão de transgêneros no meio acadêmico. Nesse ínterim, esse estorvo está atrelado à espetacularização do regime constitucional e à ausência de alteridade da nação verde e amarela. Dessarte, com o escopo de dissuadir essa chaga social, é impreterível alcançar medidas para combater esse cenário lastimável. É elucidativo postular, primordialmente, que o instrumento de diretrizes regulamentadoras é banalizado, no que concerne ao ordenamento de políticas articuladas à inclusão de transgêneros no âmbito acadêmico. Em unissonância ao filósofo Montesquieu, o encadeamento jurídico brasileiro é fragmentado em poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário —, tendo em vista que o sistema forense detém a incumbência de deliberar desordens, através das legislações vigentes. Entrementes, no que se refere à integração de transgêneros no meio acadêmico, apesar da existência de aparatos jurídicos-constitucionais que orientam as ações estatais, por vezes, são ilusões integradas à realidade. Em vista disso, a Lei suprema de organização do Estado se torna um “espetáculo”, mais preocupado com a imagem do regime constitucional, do que com a consolidação de suas ações. Prova dessa espetacularização é a ausência de iniciativas governamentais consolidadas, acerca da inclusão de transgêneros no cenário acadêmico. Para atenuar esse quadro, faz-se basilar a retificação do caráter constitucional “espetaculizado”. Outrossim, é honorável focalizar, em segunda esfera, equitativamente, a ausência de alteridade gerada pela estrutura narcisista nos paradigmas comportamentais dos cidadãos, como diligência de substancial impacto na inclusão de transgêneros no ambiente acadêmico. Consoante o psicanalista Sigmund Freud, na obra, “Os chistes e sua relação com o inconsciente”, o fenômeno empático está inerente ao mecanismo de identificação, precipuamente, a dor e ao processo traumático de outrem. De modo antagônico, esse princípio não é inteiramente materializado no país, visto que a intolerância contra transgêneros gera privações de recursos para setores essenciais à promoção da cidadania. Esse cenário, no Brasil atual, contradiz à capacidade de deliberar sobre as relações pessoais, considerando a situação lastimável de intolerância contra transgêneros. Ao abrigo disso, menciona-se que o narcisismo da adjacência coletiva pode apresentar uma ameaça em potencial à formação de emparia nos indivíduos, apontando-se o papel controverso da coletividade social. Defronte a essa interpelação, constata-se que a ausência de alteridade gerada pela estrutura narcisista está, concomitantemente, atrelada à mesquinharia do tecido social. À frente das referências utilizadas, é ponderada, a imprescindibilidade de reformular o panorama. Torna-se indiscutível, portanto, que às problemáticas relativas à inclusão de transgêneros no meio acadêmico, ocorrem, devido à espetacularização do regime constitucional e à ausência de alteridade do corpo social. Dessarte, compete aos estados, com o Ministério da Justiça — órgão responsável pela garantia dos direitos constitucionais e pela imparcialidade da jurisdição —, elaborarem diretrizes, que promovam reduzir o drama brutal, por meio da consolidação de diligências de ordem jurídica, com o objetivo de um sistema forense fortalecido, e, em harmonia a Sartre, o inferno deixe de ser o outro. Ademais, o Ministério da Educação deve focar na politização do tecido social, singularmente, a respeito de projetos pedagógicos (com atividades lúdicas), como ressalta Thomas Jefferson, que a adjacência coletiva seja educacionalmente instruída. Isso posto, quando essas propostas forem efetivas, que a consolidação dos princípios básicos se transforme no símbolo identitário brasileiro.
Ver redaçãoConsoante o filósofo Émile Durkheim, a sociedade funciona como um organismo vivo, na qual todos devem trabalhar juntos para seu bom funcionamento. Contudo, nota-se, no Brasil, uma situação discrepante no que tange à harmonia e ao bem-estar da parcela transgênera da população brasileira, uma vez que o preconceito e a discriminação a impede de desfrutar plenamente os seus direitos, incluindo no meio acadêmico. Sendo assim, urge a necessidade da temática ser analisada e discutida, uma vez que é contemporânea e afeta o desenvolvimento cognitivo de indivíduos. Em primeiro plano vale mencionar que um dos Objetivos do Milênio da ONU (Organizações das Nações Unidas) é garantir o desenvolvimento de todos por meio do trabalho coletivo, exigindo a atuação dos países colaboradores. Entretanto, o preconceito enraizado na sociedade brasileira impede a satisfação íntegra dos direitos dos travestis e transexuais, já que a repulsa da presença e do convívio, fomentados pela predominância de interesses e ideologias pessoais, prejudicam a saúde mental, e, muitas vezes, física, dos "trans". Exemplo disso é o cargo dominante que esses indivíduos em questão ocupam que, segundo o ANTRA (Associação Nacional de Transexuais e Travestis), mais de 90% vivem exclusivamente da prostituição, realidade que denota a falta de opções resultante da marginalização e do desprezo da população. Outrossim, conforme o filósofo Immanuel Kant, a educação é a principal vertente que forma o homem, sendo, portanto, fundamental para o crescimento de todos. Todavia, cabe ressaltar que tal cenário adverso reflete, também, no ambiente educacional, comprometendo a ascensão profissional dessa parte da comunidade LGBTQI+ devido à transfobia, que é, consequentemente, impedida de desfrutar igualmente os mesmos direitos de pessoas que não fazem parte desse grupo. Em síntese, o preconceito advindo do próprio país é o principal fator que alimenta e corrobora para a exclusão dos travestis e transexuais no meio acadêmico. Por isso, medidas alternativas para minorar esse panorama precisam ser aplicadas. Logo, o Ministério da Cidadania, principal órgão nacional responsável pela garantia da inclusão e desenvolvimento sociais, aliado ao Ministério da Educação, deve promover a plena aceitação dos transexuais e travestis no âmbito acadêmico, por intermédio da criação de políticas públicas orientadoras, bem como de disseminação de campanhas na mídia. Tais ações terá como finalidade a diminuição gradativa da exclusão e da perda de direitos fundamentais por parte da população em questão. Dessa forma, será possível, finalmente, o Brasil cumprir devidamente o Objetivo do Milênio.
Ver redaçãoOs transgêneros não são uma invenção da modernidade. Desde a origem da civilização, quando o homem passou a viver em comunidade e fazer perguntas sobre si mesmo; ele desvendou que talvez fosse diferente do que nascera para ser. Apesar de ser uma problemática antiga, os transexuais continuam a sofrer perseguições, o que dificulta sua entrada no mercado de trabalho, quiçá, em uma universidade. Transgênero nada mais é que o nome dado àqueles que sentem possuir um gênero diferente daquele do seu nascimento. Assim, essas pessoas que já possuem problemas de aceitação consigo mesmas, ainda têm que passar toda sua vida provando para os outros que podem sim expressar sua própria individualidade. Exemplo disso, são as escolas, ambiente que deveria ser comunitário, mas se torna uma verdadeira prova de fogo, por ser composta por alunos carregados de preconceitos. Além disso, é na própria instituição que se constrói parte do caráter e da personalidade de cada um e se na escola é difícil, a estádia na faculdade é quase insustentável, tanto pela dificuldade de permanência quanto a de se manter. Assim, por falta de emprego, mais de 90% dos transgêneros se voltam para a prostituição, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, e isso mostra que por mais que um transexual consiga ingressar em um curso superior, as dificuldades diárias, muitas vezes, o tira de lá. Fica claro, portanto, a necessidade de mudar a sociedade como um todo e para que isso ocorra, o tratamento para a doença do preconceito deve ser dado cedo, em idade escolar. Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação incluir, nas disciplinas de filosofia e sociologia, debates sobre o respeito e a igualdade, bem como promover nas reuniões de pais e mestres, palestras, iniciando um diálogo cíclico com a comunidade. Assim, ao longo prazo, os transgêneros (e mesmo outras minorias) conseguirão lugar no mercado de trabalho, na escola, na faculdade e enfim, na sociedade.
Ver redaçãoNo seriado norte-americano “Atypical”, a personagem “Kate” é uma estudante transexual que sofre, constantemente, ameaças e ofensas que intensificam o desenvolvimento, com o passar do tempo, de graves problemas psíquicos na aluna. Fora da ficção, esta é a realidade de muitos acadêmicos transexuais que não se adequam ao meio universitário por serem atacados fisicamente e, na maioria dos casos, verbalmente no seu próprio local de estudo, o qual deveria ser protegido a tais provocações. Neste âmbito, o enrijecimento sociocultural e a falta de humanismo são os principais motivos para a inclusão transgênica não ocorrer de maneira correta na sociedade estudantil. De maneira inicial, é possível verificar que o número de transexuais no meio acadêmico aumenta ano após ano e paralelamente a tal aumento, o índice de insultos e provocações contra tais cidadãos segue, lamentavelmente, a mesma linha de crescimento. Segundo o noticiário “BBC English”, a taxa de transexuais em faculdades aumentou, desde 2010, cerca de 43%, porém, tal noticiário afirma que o enrijecimento sociocultural da maioria acadêmica é o principal motivo para as agressões morais contra os transexuais aumentar e a falta de inclusão dos mesmos não ocorrer. Por isso, a forma de pensamento rígido e não “modelável” da maior parcela estudantil propicia, intensamente, a exclusão transgênica deste meio. Em segundo plano, nota-se que os acadêmicos transexuais não são inclusos, geralmente, no seu grupo estudantil pela falta de oportunidade e compaixão, as quais deveriam ser concedidas, imediatamente, por seus colegas. De acordo com um levantamento social realizado pelo jornal “CNN”, pode-se afirmar, por meio da pesquisa, que 4 em cada 10 universitários estudam com uma pessoal transexual e destes, 3 não possuem algum tipo de relação com tal pessoa pois julgam o mesmo como “estranho”, ou seja, falta humanismo perante os transexuais. Logo, a falta de humanismo, entre a maioria dos estudantes e os acadêmicos transexuais, é uma das principais causas para a inclusão transgênica não acontecer. Diante disso, é necessário apoiar, urgentemente, os transexuais no meio acadêmico a adquirirem seu próprio espaço neste ramo. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores universitários e por profissionais da área acadêmica, possíveis agressores (físicos ou morais) que lutam contra a permanência transexual nas faculdades brasileiras, tendo como objetivo diminuir e, eventualmente, acabar com tal prática no país. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de conscientizar a população sobre a exclusão transgênica e suas consequências em uma sociedade. Somente assim, casos como de “Kate” serão evitados.
Ver redaçãoNo livro "Utopia", de 1516, o filósofo Thomas Morus propõe uma sociedade ideal e perfeita. Nela, pontua-se a ausência de conflitos e de adversidades, o que vem, desde então, inspirando as civilizações ocidentais. Contudo, a crescente descrença no pensamento científico no Brasil tem feito o país se aastar desse lugar utópico. Nesse prisma, é necessário analisar a ausência de uma educação libertadora na nação e a crença em dogmas e misticismos para explicar fatos científicos. Primeiramente, pode-se entender que, conforme o filósofo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele. Sob tal ótica, é notório que a falha do sistema educacional brasileiro em desenvolver o senso crítico dos estudantes favorece a formação de cidadãos alienados e facilmente manipuláveis. Essa questão pode ser observada no crescente movimento antivacina, que contraria todas as pesquisas oriundas do pensamento científico ao afirmar que os imunizantes são inseguros e inúteis. O que, consequentemente, leva à volta de doenças e à manuntenção de pensamentos ignorantes, o que urge mitigação. Além disso, infere-se que, na Grécia Antiga, os filósofos pré-socráticos tinham a finalidade de encontrar a "arché" do universo - a causa primeira de todas as coisas -, para desmistificar explicações da sociedade de senso comum, baseadas na religião. De maneira análoga, ainda é observado na população brasileira um pensamento arcaico, que prioriza o âmbito mítico em detrimento do científico. Dessa forma, muitos indivíduos preferem aceitar concepções religiosas e terapias alternativas do que o pensamento intelectual. Logo, é perceptível o estabelecimento de uma comunidade pouco crítica, o que deve ser solucionado. Torna-se evidente, portanto, que, para superar a crescente descrença no pensamento científico no Brasil, medidas exequíveis são necessárias. É imprescindível, nesse sentido, que o Ministério da Educação invista na ministração de palestras nas escolas que promovam debates e discussões com os alunos sobre fatos cientifícos, por meio de verbas oriundas do combate à corrupção - como a Operação Lava-Jato, a fim de formar alunos mais críticos. Ademais, é mister que o Governo, por intermédio das redes sociais - como o "Instagram" e o ''Facebook'', crie fóruns que objetivem tirar as dúvidas da população acerca do conhecimento intelectual, com o fito de solapar misticismos. Assim, o Brasil aproximar-se-á da utopia descrita por Thomas Morus.
Ver redaçãoO Renascimento Cultural, movimento que ocorreu no fim da Idade Média, caracterizou-se por propagar a valorização da razão. Em contraposição, na sociedade brasileira atual, a descrença no pensamento científico e racional está cada vez mais acentuado e configura uma regressão perante os renascentistas. Desse modo, a ideologia baseada na moral e em pseudo-verdades dificulta o desenvolvimento do país e contribui para a desvalorização do cientista. Para o matemático e filósofo René Descartes, o método científico é a única ferramenta capaz de alcançar verdades concretas e promover a aquisição de conhecimento. Sob esse viés, as crenças sociais pautadas na moral não possuem o poder de estabelecer conclusões verídicas, importantes para a ascensão científica. Assim sendo, o pensamento contemporâneo diverge com o de Descartes e cria uma espécie de "barreira" para o progresso do país. Paralelamente, a inferiorização do racional reflete na falta de investimento governamental e apoio social aos cientistas brasileiros, que ocasiona no fenômeno de "fuga de cérebros", no qual esses indivíduos deslocam-se para outros países com maior infraestrutura e valorização científica. Analogamente à série nacional "As five", que retrata a história de uma das protagonistas, uma jovem cientista que foi para o estrangeiro em busca de melhores condições de estudo. Então, a narrativa da série exemplifica a realidade de muitos brasileiros, que são obrigados a deixar a pátria como única forma de garantir reconhecimento e oportunidades. Portanto, torna-se evidente a necessidade de extinguir a descrença no pensamento científico para promover o desenvolvimento do país. Para isso, o Estado, por meio do Ministério da Ciência, deve construir mais universidades e polos de pesquisa, ao mesmo passo que promovem a ampliação de bolsas de estudo aos cientistas, de modo a incentivar a permanência dos estudantes no pais e, por meio do exemplo governamental, desmistificar o pensamento social de desvalorização do conhecimento racional. Somente assim, os avanços renascentistas serão consolidados pelo método de Descartes e histórias como da série ficarão no âmbito ficcional.
Ver redaçãoA Constituição Federal de 1988, órgão de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, assegura a fundamentação cientifica como a forma mais eficaz de educação em um governo democrático. Entretanto, os recorrentes casos de descrédito à ciência demonstram que nem todos experienciam essa garantia constitucional. Assim, a disseminação de notícias falsas e a falta de diálogo são as principais causas da desconfiança em relação ao cientificismo. Em primeira análise, com intenção de manipular a população, a indústria de fake news cria teorias que tentam deslegitimar a ciência e, simultaneamente, enaltecer as conspirações que se alinham com sua ideologia, alienando, assim, as massas populacionais. Segundo o sociólogo Theodor Adorno, a indrustria cultural,parcial e manipuladora de informações, tem o pensamento cientifico e imparcial como seu maior inimigo. Sob esse viés, devido as tentativas de influenciar o povo à acreditar nos conceitos ideológicos que interesam a sí, as fábricas de notícias falsas, através de teorias conspiracionais, espalham supostos fatos que contrariam estudos já aceitos e reconhecidos academicantente, gerando um sentimento de insegurança na população, que, consequentemente, passa a duvidar dos fatos cientificos. Logo, percebe-se como, devido a divulgação de inveracidades , aumenta-se o ceticismo ao cientificismo, evidenciando, assim, a necessidade de ações que visem a mitigar essa problemática. Ademais, a falta de divulgação das teorias científicas às camadas mais populares, faz com que o povo não as compreendam e, inevitavalmente, nem as aceite. De acordo com o astrônomo Carl Sagan, uma teoria só se torna aceita quando ela supera as universidades e adentra os lares. Nesse sentido, o conhecimento cientifíco, traficionalmente contido nos meios acadêmicos, se não bem disseminado à população leiga, se torna ineficiente pois, caso não compreendida, não é possível de ser propagado pela maior parte do povo, e , deste modo, torna-se incapaz de ser aceito.Dessa forma, nota-se como, a escassez de diálogo dos cientistas com a sociedade dificulta a concordância com o conhecimento acadêmico, enaltecendo, então, a exigência de atitudes que almejam a diminuição desse problema Em suma, a crescente descrença no pensamento cientifico no Brasil, é causada pela difusão de mentiras e a carência de entendimento. Portanto, o Governo Federal, por meio do Ministério da Comunicação, deve realizar campanhas em empresas de telecomunicação, incentivando o desenvolvimento filtros que identifiquem notícias falsas, a fim de mitigar a insegurança da população, além de, por meio do Ministério da Educação, realizar campanhas em escolas, com o intuito de aumentar a concordância com o cientificismo. Somente assim, o direito à educação fundamentada na ciência poderá ser experienciado por todos.
Ver redaçãoNo ano de 1904 ocorreu a Revolta da Vacina no Brasil, sendo este um dos acontecimentos históricos mais importantes do início do século XX no país, tendo em vista a enorme quantidade de óbitos causados pela febre-amarela, uma enfermidade advinda do mosquito Aedes aegypti. Com isso, o então médico e sanitarista Oswaldo Cruz liderou uma grande campanha de vacinação obrigatória de modo a erradicar a doença que assolava o país. Nesse sentido, no que tange à questão da crescente descrença no pensamento científico no Brasil, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos em virtude da dificuldade da manutenção de um diálogo aberto entre a academia científica e a sociedade, e a grande disseminação de informações falsas na “internet” a respeito dos métodos científicos. Em primeiro lugar, é importante destacar que o Brasil sempre foi um país onde a discussão de assuntos relacionados à ciência sempre foi escassa e destinada aos centros universitários, lugar este de difícil acesso às classes menos abastadas, desse modo, tornando o compartilhamento de ideias e saberes exclusivos à classe dominante. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, essa problemática deve-se ao fato de estarmos vivendo em um mundo líquido, onde a disseminação de conhecimento é cada vez mais rara, em suma segregada aos mais favorecidos pelo sistema vigente. Por conseguinte, com o advento da “internet” e a crescente globalização do mundo moderno, o acesso à informação ficou cada vez mais fácil e dinâmico. Entretanto, esse privilégio tecnológico tem sido usado de maneira deletéria por pessoas mal intencionadas, que compartilham ideias equivocadas sobre a ciência, por exemplo, a teoria da terra plana que diz que a Terra é plana e o sol gira em torno dela mesma, uma ideia absurda desconsiderando séculos de dedicação e pesquisa feitas por grandes gênios da humanidade, como, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Isaac Newton. Consequentemente, a sociedade encontra um grande empecilho na desinformação a superar. Portanto, diante dos aspectos conflitantes relativos à crescente descrença no pensamento científico no Brasil, é necessário que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira sobre o tema, urge que o Governo Federal crie, através de verbas governamentais campanhas publicitárias nas redes sociais que mostrem a importância da manutenção de um diálogo mais fluido entre os cientistas acadêmicos e a sociedade e da necessidade da criação de um censo crítico da população em relação a notícias veiculadas à ciência na “internet”. Somente assim, será possível reverter esse quadro de maneira mais orgânica e natural, de modo que situações como as ocorridas em 1904 não ocorram mais.
Ver redaçãoNo documentário “Quanto tempo o tempo tem”, a evolução da longevidade é abordada como uma das revoluções do século XXI, bem como um dos grandes desafios para as administrações de diversos países. Nesse contexto insere-se a realidade brasileira, na qual o aumento da qualidade e expectativa de vida tem ocasionado impactos na estrutura social e econômica do país, por conta do crescimento da população idosa. Assim, o despreparo estatal perante esta situação, seja pela falta de planejamento previdencial, quanto de políticas públicas de amparo e inserção social a este grupo, mostra-se um impasse a ser resolvido. Em primeiro plano, é preciso analisar o fenômeno de inversão da pirâmide etária à qual o Brasil está submetido. Nessa perspectiva, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2030 o número de idosos no Brasil deve ultrapassar o número de crianças, revelando a tendência de redução da população economicamente ativa em detrimento do número de aposentados. Tal cenário mostra-se alarmante, já que a previdência brasileira é precária e ultrapassada, visto que não existe um planejamento efetivo e não dispõe de fundos que suportem sua superlotação, colocando em risco o direito a aposentadoria de muitos cidadãos. Assim, é urgente desenvolver meios logísticos para reverter esse quadro. Cabe ressaltar, por outro lado, o processo de exclusão e “descarte” praticado pela sociedade em relação aos mais velhos, que muitas vezes são atrelados à ideia de inutilidade e fragilidade. Embora o cuidado do idoso como obrigação de toda população esteja previsto no artigo 230 da Constituição Federal, é inegável a negligência governamental e familiar à qual este grupo está sujeito. Isto se demonstra desde a ausência de projetos sociais efetivos que forneçam suporte emocional e físico a idosos em estado de abandono e melancolia, à falta de promoção de atividades interativas que busquem despertar nestes indivíduos a sensação de pertencimento. Percebe-se, então, a insuficiência estatal na garantia do bem-estar e dignidade desta parcela da população. Portanto, é imperiosa a tomada de medidas que solucionem o quadro atual. Desta forma, cabe ao Ministério da Economia, em consonância ao Conselho Nacional da Previdência Social, a elaboração de um novo plano previdenciário, moldado através das perspectivas econômicas do país, considerando as novas configurações sociais vigentes, de modo a possibilitar a todos brasileiros o pleno acesso à aposentadoria no futuro. Além disso, é mister o desenvolvimento de campanhas sociais midiáticas, por parte do Ministério da Saúde, que visem divulgar a importância de cuidar e valorizar os idosos, no que diz respeito à manutenção da saúde mental deste grupo.
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