Repertório - a submissão feminina na sociedade
CONFIRA O TEMA COMPLETO CLICANDO AQUI
Meninas e meninos, o tema desta semana é de colocar fogo no parquinho. Falar de submissão feminina numa era de empoderamento não poderia dar em outra mesmo.
Nossa proposta com este assunto é fazer com que você pense na condição da mulher sob outras perspectivas, que podem ser religiosas, culturais, sociais, temporais etc.
Não se esqueça de que a forma como analisamos algo é muito influenciada pela nossa própria realidade, por isso, muitas vezes, certos comportamentos nos parecem estranhos e até mesmo inaceitáveis, mas considere que, naquele contexto, a situação pode fazer todo o sentido.
Tratar da submissão da mulher é algo bastante importante, pois ela é um ponto chave para a violência doméstica e desigualdade de gênero, temas sempre relevantes quando falamos de redações de grandes testes.
Não é, sobre nenhum aspecto, nossa intenção criticar essa ou aquela cultura ou religião, mas sim fazer com que você tenha contato com realidades diversas que podem fazer com que uma mulher se decida (ou seja obrigada) a ser subjugada por um homem.
Então, mãos à obra?
Repertório – a submissão feminina na sociedade
- Artigo científico sobre as origens da subjugação feminina.
Disponível em: dbd puc rio – tesesabertas
Acesso em 13/04/2020.
Precisamos entender quando, como e por que a subjugação feminina começou e, para isso, temos de voltar às raízes do termo.
Recomendamos a leitura deste extrato de artigo científico disponibilizado pela PUC Rio, pois ele faz um recorte bastante interessante a respeito da condição da mulher em cada uma das eras.
Note como os aspectos sociais são extremamente relevantes quando tratamos da maneira como a mulher é vista nos diferentes tempos.
- Artigo científico sobre a violência doméstica enquanto efeito da subjugação feminina.
Disponível em: marilia unesp
Acesso em 13/04/2020.
Desde a proposta de redação, você já deve ter percebido que um dos principais efeitos negativos da subjugação feminina é a violência doméstica e o artigo se propõe a discutir mais a fundo essa questão.
O link te levará para um breve resumo do trabalho, a partir do qual você poderá fazer o download do artigo na íntegra.
- Artigo científico sobre a formação da identidade feminina em casos de violência doméstica.
Disponível em: repositorio unifesp – 10152
Acesso em 13/04/2020.
Por que algumas mulheres aceitam ser subjugadas e até mesmo agredidas enquanto outras dão um basta na situação logo no início? Muito disso está relacionado a aspectos psicológicos.
O artigo da Unifesp analisa de forma mais aprofundada a história de vida de mulheres que foram agredidas dentro de suas casas e propõe conclusões psicológicas para o caso. Leitura muito recomendada para quem quer saber mais sobre comportamento humano.
- Matéria on-line sobre o movimento #tradwife
Disponível em: bbc – sala social
Acesso em 13/04/2020.
Há cerca de dois meses, uma matéria da BBC deu o que falar nas redes sociais, tudo por conta de seu assunto: o movimento #tradwife.
A hashtag em inglês faz referência às esposas tradicionais dos anos 50, aquelas que tinham como meta principal a casa em perfeita ordem, com a mesa repleta de belos pratos, cozidos maravilhosamente bem.
Além disso, esse grupo extremamente conservador propõe que as esposas devem estar sempre lindas e “mimar” seus maridos ao máximo. Já entendeu por que a matéria deu todo esse babado?
Se você está achando a situação surreal demais, corra para a matéria indicada no link, pois a reportagem conta com depoimentos reais e fotos para que você se convença de que isso acontece de verdade, hoje.
- Vídeo de canal no YouTube sobre histórias de mulheres no Oriente Médio.
Disponível em: “MULHERES DEVEM SER ‘CORRIGIDAS’ 5 VEZES AO DIA” – EU PAGUEI PRA VER
Acesso em 13/04/2020.
O vídeo sugerido narra a história (verídica) de uma mulher que se relaciona com um afegão, mas, na verdade, grande parte dos vídeos do canal SobreVivendo na Turquia é extremamente útil para olharmos a condição da mulher com olhos bem diferentes dos nossos.
Não se esqueça de que essas culturas têm costumes totalmente diferentes dos nossos e que a tolerância cultural e religiosa é critério avaliativo bastante relevante nas redações de grande porte.
- Busca no YouTube sobre indiferença e humilhação.
Disponível em: Pesquisa: meu+marido+me+trata+com+indiferença
Pesquisa: meu+marido+me+humilha
Acesso em 13/04/2020.
Alguma vez em sua vida você já foi tratado (a) com indiferença? É dolorido demais, não é mesmo? E quando isso acontece muitas e muitas vezes, passando a ser uma situação de humilhação?
Para você ter uma ideia melhor sobre o assunto, digite na barra de pesquisa do YouTube “meu marido me trata com indiferença” e “meu marido me humilha” (resultados nos links acima) e veja como esse assunto não é nada incomum.
- Matéria sobre a subjugação da mulher na linguagem.
Disponível em: take net – androcentrismo na linguagem
Acesso em 13/04/2020.
Não, não, você não leu o título errado. Até mesmo a linguagem pode ser usada para subjugar a mulher. Afinal, por que numa sala de aula com 20 alunas e 1 aluno chamamos todos de “alunos”?
A matéria traz esse e muitos outros exemplos de como a linguagem pode estar a serviço da subjugação da mulher.
- Desenho A Bela e a Fera.
Disponível por aluguel ou para compra no YouTube.
Como assim A Bela e a Fera como sugestão de conteúdo para uma redação? Sim, meus queridos, é isso mesmo.
Ficamos apaixonados pelo mundo incrível que a Disney representa em suas cenas e torcemos para que a Bela termine a história com a Fera e possa dançar lindamente com seu vestido amarelo no baile. Mas você já observou como é a sociedade em que a Bela está inserida?
E mais um “detalhe”: a forma como a Bela e a Fera se encontram te parece natural?
- Livro Senhora, de José de Alencar.
Disponível nas principais livrarias do país.
O romance é de 1875, escrito durante o período literário do Romantismo, mas digamos que Aurélia Camargo, a protagonista, não é exatamente uma típica mulher do movimento romântico.
Nesta obra incrível, Alencar descreve com brilhantismo não só a condição social, mas a própria situação da mulher naquele contexto. Aliás, o autor é talentosíssimo nessa e em outras tarefas.
É um livro que merece sua leitura, independentemente do tema da redação.
Notou como o assunto da subjugação da mulher é amplo e te permite construir vários caminhos em sua produção textual? Conte pra gente como você está planejando ou como escreveu sua redação sobre este tema. Vamos gostar muito de saber.
Leia também:
Tema de Redação: Desafios do empreendedorismo feminino
Tema de redação: As altas taxas de feminicídio no Brasil
Tema de Redação: Sororidade e união entre as mulheres
Tema de Redação: Mulheres na política brasileira
Tema de redação: A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação