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Tema de redação – Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Texto 1

Nesse sentido, é importante destacar que a intolerância religiosa não é um problema atual. No período colonial, os padres jesuítas vieram a nação verde-amarela com o objetivo de catequizar os indígenas nativos, restrigindo-os de praticar sua fé. Desse modo, é notório que a sociedade repassou pensamentos preconceituosos através de novas gerações, ou seja, moldou o julgamento dos indivíduos a serem ríspidos com o “novo” e o divergente. Logo, a perpetuação desse costume torna mais difícil o combate ao prejulgamento religioso.
Ademais, a falta de compreensão da população acerca das demais religiões agrava esse empecilho no cenário brasileiro. Na perspectiva do filósofo ateniense Sócrates “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.” Dessa forma, pode-se afirmar que o conhecimento é essencial e benéfico para o convívio em sociedade, enquanto a propagação da desinformação gera conflitos, desviando os meios justos da redução do preconceito religioso no país, uma vez que, ignorando as multiplicidades religiosas, pessoas acabam sendo ofendidas e desrespeitadas.
Portanto, medidas são necessárias para incentivar os caminhos ao combate a intolerância religiosa no Brasil. Urge que o Ministério da Cidadania, provedor dos direitos civis, juntamente com a mídia, disponibilizem acesso à informação sobre todas as religiões além de conscientizarem os indivíduos, por meio de livros gratuitos, vídeos educativos e propagandas na TV, com o fito de solucionar a ignorância e promover o respeito e a harmonia coletiva. Somente assim será possível evitar que situações como a de Shmuel se repitam, preservando a diversidade religiosa.

Disponível em: www.mprj.mp.br – Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento

Texto 2

O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.

STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade .Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento

Texto 3

CAPÍTULO I
Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo

Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único – Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br – Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento

Texto 4

Exemplo

O livro “O menino do pijama listrado”, do autor John Boyne, retrata a realidade de Shmuel, um menino judeu, que vive em um campo de concentração, lugar onde pessoas de crenças diferentes do cristianismo eram reprimidas e escravizadas durante a Segunda Guerra Mundial. Em analogia à obra, os caminhos para combater a intolerância religiosa são grandes desafios no Brasil. Por conseguinte, a cultura enraizada do preconceito e a ignorância corroboram ainda mais para tal problemática.

Nesse sentido, é importante destacar que a intolerância religiosa não é um problema atual. No período colonial, os padres jesuítas vieram a nação verde-amarela com o objetivo de catequizar os indígenas nativos, restrigindo-os de praticar sua fé. Desse modo, é notório que a sociedade repassou pensamentos preconceituosos através de novas gerações, ou seja, moldou o julgamento dos indivíduos a serem ríspidos com o “novo” e o divergente. Logo, a perpetuação desse costume torna mais difícil o combate ao prejulgamento religioso.

Ademais, a falta de compreensão da população acerca das demais religiões agrava esse empecilho no cenário brasileiro. Na perspectiva do filósofo ateniense Sócrates “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.” Dessa forma, pode-se afirmar que o conhecimento é essencial e benéfico para o convívio em sociedade, enquanto a propagação da desinformação gera conflitos, desviando os meios justos da redução do preconceito religioso no país, uma vez que, ignorando as multiplicidades religiosas, pessoas acabam sendo ofendidas e desrespeitadas.

Portanto, medidas são necessárias para incentivar os caminhos ao combate a intolerância religiosa no Brasil. Urge que o Ministério da Cidadania, provedor dos direitos civis, juntamente com a mídia, disponibilizem acesso à informação sobre todas as religiões além de conscientizarem os indivíduos, por meio de livros gratuitos, vídeos educativos e propagandas na TV, com o fito de solucionar a ignorância e promover o respeito e a harmonia coletiva. Somente assim será possível evitar que situações como a de Shmuel se repitam, preservando a diversidade religiosa.

Confira o trailer do filme “O Menino do Pijama Listrado” para saber mais sobre o assunto:

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