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Tema de Redação: A importância da Educação Física para o desenvolvimento infantojuvenil

Você já refletiu sobre a importância da Educação Física para o desenvolvimento das crianças e jovens? Pratique a escrita da redação por meio desta proposta.

Leia os textos a seguir e, a partir das reflexões suscitadas, analise a questão a respeito da Educação Física e sua importância para o desenvolvimento infantojuvenil.

Texto 1

BNCC – A ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL – A ÁREA DE LINGUAGENS –  EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo.

Nas aulas, as práticas corporais devem ser abordadas como fenômeno cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório. Desse modo, é possível assegurar aos alunos a (re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade.

É fundamental frisar que a Educação Física oferece uma série de possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos na Educação Básica, permitindo o acesso a um vasto universo cultural. Esse universo compreende saberes corporais, experiências estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas, que se inscrevem, mas não se restringem, à racionalidade típica dos saberes científicos que, comumente, orienta as práticas pedagógicas na escola. Experimentar e analisar as diferentes formas de expressão que não se alicerçam apenas nessa racionalidade é uma das potencialidades desse componente na Educação Básica. Para além da vivência, a experiência efetiva das práticas corporais oportuniza aos alunos participar, de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde.

Fonte: base nacional comum Acesso em: 28 set. 2020.

Texto 2

Fonte: vestibular uem. Acesso em: 28 set. 2020.

Texto 3

Crianças precisam de educação física, mesmo fora da escola

Falta de atividades estruturadas, seja por causa do isolamento social ou das férias, contribuem para o sedentarismo

Quando notei que meu filho de 12 anos passava cerca de sete horas por dia fazendo seus deveres escolares on-line devido à pandemia da covid-19, me preocupei de imediato. Como pesquisador com foco em ‘como tornar as crianças mais ativas fisicamente’, eu sabia que meu filho e seus colegas de classe estavam sedentários por muito tempo.

Ser fisicamente ativo é bom para a saúde física e mental de todos, incluindo crianças de todas as idades e habilidades.

Crianças mais ativas fisicamente tendem a obter notas melhores e a desenvolver a autoconfiança que poderá capacitá-las a ter sucesso mais tarde em suas vidas.

No caso de pessoas com deficiências, a atividade física pode ajudá-las a obter certa independência.

(…)

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos americano recomenda que crianças e adolescentes passem pelo menos uma hora por dia correndo, andando de bicicleta ou fazendo qualquer atividade física. No entanto, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), apenas uma em cada quatro crianças entre 6 e 17 anos estava cumprindo essa recomendação antes da pandemia.

Mesmo crianças que participam de esportes organizados podem não estar atingindo os 60 minutos de atividade por dia prescritos. Um estudo descobriu que crianças em ligas de futebol-bandeira (uma variação menos violenta do futebol americano) passavam apenas 20 minutos se exercitando durante os treinos em equipe. Essa descoberta é bastante consistente em outros esportes também, como futebol e basquete, onde não mais da metade do tempo de treino era dedicada à prática de exercícios físicos.

O nível de atividade física despenca quando as crianças chegam ao ensino fundamental, não fazendo muita diferença se elas estão em equipes competitivas ou não. Um estudo em San Diego descobriu que crianças entre 11 e 14 anos gastam um total de sete minutos a menos em atividade física, do que crianças entre 7 e 10 anos, durante práticas esportivas.

Ainda assim, crianças e adolescentes gastam em torno de oito horas por dia em ocupações como assistir a TV, usar smartphones e jogar videogame.

Educação física escolar – a pílula não tomada

Quando se trata de promover a atividade física, os pesquisadores se referem à educação física como “a pílula não tomada”. Atualmente, apenas o estado de Oregon e o Distrito de Columbia têm políticas que exigem que as escolas forneçam a quantidade de tempo recomendada nacionalmente para educação física – 150 minutos semanais para séries do ensino infantil e 225 minutos para alunos do ensino fundamental e médio. Além disso, mais da metade dos estados possui brechas que permitem que os alunos do ensino médio se abstenham da educação física.

No geral, a maioria dos sistemas escolares não estava fazendo o suficiente para manter as crianças em forma antes da covid-19 dar início a meses de aprendizado remoto improvisado. O CDC deu às escolas uma nota D- por seus esforços nessa frente.

Em resumo, a grande maioria das crianças precisa gastar mais tempo sendo ativa tanto na escola quanto em casa. O tempo adicional gasto nas aulas de educação física aumenta a capacidade dos alunos de aprender as habilidades para se manterem ativos quando adultos.

Fonte: nexo jornal. Acesso em: 28 set. 2020.

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